
ANTONIO
PRATA
Guinada à direita
Você,
cidadão de bem: junte-se a mim nesta nova Marcha da Família com Deus pela
Liberdade
Há uma
década, escrevi um texto em que me definia como "meio intelectual, meio de
esquerda". Não me arrependo. Era jovem e ignorante, vivia ainda
enclausurado na primeira parte da célebre frase atribuída a Clemenceau, a Shaw
e a Churchill, mas na verdade cunhada pelo próprio Senhor:
"Um
homem que não seja socialista aos 20 anos não tem coração; um homem que permaneça
socialista aos 40 não tem cabeça". Agora que me aproximo dos 40, os
cabelos rareiam e arejam-se as ideias, percebo que é chegado o momento de trocar
as sístoles pelas sinapses.
Como
todos sabem, vivemos num totalitarismo de esquerda. A rubra súcia domina o
governo, as universidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias, na Câmara. O pensamento que se queira libertário não pode
ser outra coisa, portanto, senão reacionário. E quem há de negar que é preciso
reagir?
Quando
terroristas, gays, índios, quilombolas, vândalos, maconheiros e aborteiros
tentam levar a nação para o abismo, ou os cidadãos de bem se unem, como na
saudosa Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que nos salvou do comunismo
e nos garantiu 20 anos de paz, ou nos preparemos para a barbárie.
Se é
que a barbárie já não começou... Veja as cotas, por exemplo. Após anos dessa
boquinha descolada pelos negros nas universidades, o que aconteceu? O branco
encontra-se escanteado. Para todo lado que se olhe, da direção das empresas aos
volantes dos SUVs, das mesas do Fasano à primeira classe dos aviões, o que
encontramos? Negros ricos e despreparados caçoando da meritocracia que reinava
por estes costados desde a chegada de Cabral.
Antes
que me acusem de racista, digo que meu problema não é com os negros, mas com os
privilégios das "minorias". Vejam os índios, por exemplo. Não fosse
por eles, seríamos uma potência agrícola. O Centro-Oeste produziria soja
suficiente para a China fazer tofus do tamanho da Groenlândia, encheríamos
nossos cofres e financiaríamos inúmeros estádios padrão Fifa, mas, como você sabe,
esses ágrafos, apoiados pelo poderosíssimo lobby dos antropólogos,
transformaram toda nossa área cultivável numa enorme taba. Lá estão, agora,
improdutivos e nus, catando piolho e tomando 51.
Contra
o poder desmesurado dado a negros, índios, gays e mulheres (as feias, inclusive),
sem falar nos ex-pobres, que agora possuem dinheiro para avacalhar, com sua
ignorância, a cultura reconhecidamente letrada de nossas elites, nós, da
direita, temos uma arma: o humor. A esquerda, contudo, sabe do poder libertário
de uma piada de preto, de gorda, de baiano, por isso tenta nos calar com o
cabresto do politicamente correto. Só não jogo a toalha e mudo de vez pro Texas
por acreditar que neste espaço, pelo menos, eu ainda posso lutar contra esses
absurdos.
Peço
perdão aos antigos leitores, desde já, se minha nova persona não lhes agradar,
mas no pé que as coisas estão é preciso não apenas ser reacionário, mas sê-lo
de modo grosseiro, raivoso e estridente. Do contrário, seguiremos dominados
pelo crioléu, pelas bichas, pelas feministas rançosas e por velhos intelectuais
da USP, essa gentalha que, finalmente compreendi, é a culpada por sermos um dos
países mais desiguais, mais injustos e violentos sobre a Terra. Me aguardem
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