terça-feira, 14 de janeiro de 2025



14 de Janeiro de 2025
POLÍTICA - Rosane de Oliveira

Secretária da Educação não pensa em pedir demissão

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, virou alvo dos aliados do governador Eduardo Leite, que pedem a sua substituição alegando que "as entregas estão abaixo da expectativa". Raquel não cogita pedir o boné, convencida de que está fazendo o trabalho necessário para melhorar os índices de aprendizagem no Estado e reduzir a evasão e a repetência, dois elementos que pesam no resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básic (Ideb).

- Meu compromisso com o governador vai até o ano que vem, quando ele deve sair para concorrer. Comigo mesma, o compromisso é ficar até o próximo Ideb, que deve apresentar uma melhora significativa - disse Raquel à coluna.

Os que desejam a saída de Raquel admitem que ela é muito boa em pedagogia, tem conhecimentos profundos e experiência na educação, "mas não é gestora". Uma das sugestões é que a secretária seja mantida no Gabinete do Governador, como "consultora de alto nível", e substituída por alguém com mais experiência de "chão de fábrica".

Além do apreço de Leite por Raquel, uma das dificuldades admitidas pelos aliados é encontrar um nome à altura para substituí-la, faltando menos de dois anos para terminar o mandato. Duas ex-prefeitas são cogitadas: Paula Mascarenhas (PSDB), de Pelotas, e Fátima Daudt (MDB), de Novo Hamburgo. As duas foram convidadas para integrar o primeiro escalão, mas sem definição de secretarias. Paula, que é professora da Universidade Federal de Pelotas cedida ao Estado, está temporariamente na Secretaria de Relações Institucionais. Fátima pediu tempo para descansar depois de oito anos de mandato.

Na reforma do secretariado, está prevista a substituição do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin, por uma "reacomodação de forças", já que seu partido, o União Brasil, estaria com representação superior ao seu peso no Legislativo. A reforma será tratada no retorno do governador, que está em férias até o dia 16, mas não tem data para ser concretizada. O PSDB gostaria de acomodar também o ex-prefeito de Santa Maria Jorge Pozzobom. _

Moradias no Sarandi serão entregues até março

O vice-governador Gabriel Souza projetou para até o fim de março a entrega das 80 moradias provisórias para famílias atingidas pela enchente no bairro Sarandi, em Porto Alegre. Gabriel vistoriou as obras na manhã de ontem, ao lado do prefeito Sebastião Melo e dos secretários de Habitação, Carlos Gomes, e do Desenvolvimento Social, Beto Fantinel.

As estruturas modulares das casas provisórias de 30 metros quadrados já estão montadas, aguardando por serviços básicos de infraestrutura como água, esgoto e energia elétrica, além de outras intervenções para dar qualidade de vida às famílias.

Serão contempladas com moradias temporárias as famílias que estão hoje nos Centros Humanitários de Acolhimento de Porto Alegre e Canoas. Estes locais serão fechados até o final do primeiro semestre, e por isso os governos estadual e municipal aceleram as obras para construção de casas provisórias e permanentes - estas, de 44 metros quadrados, em terrenos que serão apontados pela prefeitura para desapropriação. _

Alvorada aposta em meritocracia para avançar em educação

Alckmin volta ao Estado na sexta

MDB se prepara para saída de Terra

O MDB gaúcho pretende compensar com a entrada de ex- prefeitos da região Noroeste os votos que perderá com a saída do deputado federal Osmar Terra, que já está acertado com o PL.

Líderes do MDB avaliam que Terra está forçando uma expulsão, mas não querem dar a ele o discurso de vítima. Por isso, o partido estuda a possibilidade de conceder ao parlamentar uma "carta de alforria", garantindo que não reivindicará o mandato se ele sair antes da janela de março de 2026. _

mirante

O presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito (PP), assume hoje, às 9h30min, para um período de dois dias como governador. Ele ficará no cargo até quinta-feira, quando Eduardo Leite retorna das férias.

Na carona da repercussão do caso das mortes por envenenamento em Torres, a vereadora de Porto Alegre Vera Armando (PP) apresentou projeto de lei para instituir protocolos mais rigorosos nos hospitais públicos. A ideia é que as instituições de saúde da Capital sejam obrigadas a realizar exames detalhados quando houver suspeita de intoxicação alimentar.

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