O risco de a COP30 ser para poucos
A 10 meses da realização da COP30, chama a atenção os preços exorbitantes para hospedagem em Belém, a capital paraense que irá sediar a conferência sobre mudanças climáticas na Amazônia. Esse será o maior evento internacional no Brasil neste ano, um desafio logístico, político e diplomático para o país.
Belém e região metropolitana dispõem de 17,7 mil leitos de hotel. Muitos já estão ocupados ou ainda não estão aceitando reservas. Com a inauguração de três novos hotéis, a capacidade deve chegar a 22 mil. Além disso, o governo vai transformar escolas em hostel, e dois transatlânticos vão ficar na área do porto para alojamento.
É justo que os moradores de Belém anseiem por uma renda extra diante de um evento internacional, mas, a se confirmarem esses valores, corre-se sério risco de a COP da Amazônia, a primeira em um país democrático depois de três conferências em nações autoritárias, se transformar em um evento para poucos.
Candiota e o desafio da transição energética
Candiota, na região da Campanha, é o típico exemplo de como precisamos do desafio de equilibrar desenvolvimento econômico e ambiente. Carvão é um combustível fóssil, logo poluente, que contribui para o aquecimento global. É necessário reduzir seu uso.
Desde 1º de janeiro, a usina de Candiota 3 está fechada. Os contratos não foram renovados, e a termelétrica não tem como gerar energia. Para tentar contornar a situação, a continuidade da usina foi incluída pela Câmara dos Deputados no marco regulatório das eólicas offshore, por meio de um chamado "jabuti". O trecho foi vetado pelo presidente Lula e, agora, voltou ao Congresso, que deve derrubar o veto.
Filho de Jango com Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recebeu a visita de João Vicente Goulart, filho do ex-presidente gaúcho João Goulart - o Jango. O registro do encontro foi compartilhado pelo venezuelano nas redes sociais.
Durante a visita, Maduro recebeu uma carta assinada pela viúva de Jango, Maria Thereza Goulart, onde ela cita "pontos de convergência" entre o governo bolivariano e o de João Goulart. "Jango, como todos o conheciam, não deixaria de identificar os inúmeros pontos de convergência existentes entre a Revolução Bolivariana, iniciada pelo presidente Hugo Chávez, e o seu programa de governo, capitulado pelas reformas de base", afirmou a carta. _
Em um Brasil carente de heróis, 2025 promete ser pródigo: depois da atriz Fernanda Torres ganhar o Globo de Ouro, o tenista João Fonseca começa a elevar nossa autoestima após anos de seca.
Nomes para o segundo mandato de Trump
Donald Trump, que assume na segunda-feira seu segundo mandato como presidente dos EUA, já tem a nominata de secretários quase pronta. Mesmo que alguns precisem passar por aprovação do Senado, a coluna reuniu abaixo alguns nomes
O bilionário e dono do X, Elon Musk, comandará o Departamento de Eficiência do Governo, conhecido pela sigla Doge. Segundo Trump, a função será responsável por "abrir caminho" para que o governo "desmantele a burocracia do governo". O departamento também terá o bilionário da biotecnologia Vivek Ramaswamy, que, apesar de ser filho de indianos que foram morar nos EUA, tem como principal bandeira o discurso anti-imigração.
O senador Marco Rubio foi indicado para ser o novo secretário de Estado. Nascido na Flórida, será o primeiro latino a ocupar o cargo. Filho de imigrantes cubanos, tem posições agressivas em relação à política externa dos EUA, principalmente aos adversários China, Irã e Cuba.
Robert F. Kennedy Jr. será o próximo secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos. Kennedy é um dos maiores defensores da conspiração antivacina do país e fundou uma organização antivacina, a Children?s Health Defense. É sobrinho do ex-presidente assassinado John F. Kennedy e filho do senador Robert F. Kennedy.
INFORME ESPECIAL
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