Novidade para turistar em Porto Alegre
O Bustour, ônibus de turismo que opera na Serra desde 2013, fará operação-teste em Porto Alegre entre amanhã e 8 de maio. A escolha do período do South Summit não é coincidência: à coluna, a empresa confirmou que o teste foi determinado pela movimentação em torno do evento. O sistema é o mesmo de Canela e Gramado, o hop-on hop-off, em que o cliente pode descer e subir do veículo em todas as paradas, quantas vezes quiser. Na Capital, serão 13 pontos, passando pela orla do Guaíba, Parque Farroupilha e Centro Histórico (veja quadro).
A coluna também quis saber sobre a parte regulatória do projeto. Em resposta, a empresa informou que está "há meses trabalhando com a prefeitura e com a EPTC", ou seja, está tudo bem encaminhado.
Adriane Brocker Boeira Guimarães, CEO e fundadora do Bustour, vê agitação no setor turístico de Porto Alegre:
- Queremos contribuir com esse posicionamento no mapa de turismo do Brasil.
O Bustour vai operar das 9h30min às 18h, com intervalo de 45 minutos entre as viagens. Para adultos, o passeio sai por R$ 69; para crianças, idosos e estudantes, R$ 34.
Altas na conta de luz mal começaram
Depois dos choques com altas absurdas na conta de luz, como o do bandeiraço de 49,63% do ano passado, o aumento de 4,65% anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na Região Sul para cobrir o empréstimo às distribuidoras parece até ameno, abaixo da inflação.
Mas esse não será o único aumento na conta de luz deste ano: soma-se ao reajuste anual habitual e incide apenas sobre um dos 10 penduricalhos que pesam no bolso do consumidor.
O reajuste foi aprovado pela Aneel somente para cobrir a parte da alta de custos herdada da crise hídrica do ano passado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Ainda estão por ser anunciados os reajustes anuais das distribuidoras que atuam no Estado: o da RGE vigora a partir de 19 de junho e o da CEEE Equatorial, de 22 de novembro.
Somente para dar uma ideia do risco de choque em futuro breve para os gaúchos, os percentuais mais recentes aprovados pela Aneel foram de 23,99% para a Enel Ceará, 20,36% para a Energisa Mato Grosso e 16,46% para a Energisa Sergipe. Então, sim, serão os 4,65% do reforço na CDE somados ao aumento "normal" de cada distribuidora. Na semana passada, a Aneel abriu o processo de revisão tarifária (de quatro em quatro anos) para pequenas distribuidoras que atuam no Estado - Hidropan, Mux Energia, Nova Palma, Demei e Eletrocar: as propostas vão de 5,39% a 17,41%.
É mais um sinal do quanto o anúncio do fim da cobrança da bandeira de escassez hídrica teve efeito mais político-eleitoral do que de alívio efetivo no bolso do consumidor - embora seja melhor sem bandeira do que com bandeira, é claro. Mas o efeito líquido é a saída de cena de um vilão que aparece na conta de luz paga todos os meses e a entrada de um invisível, já que a lista dos encargos é desconhecida da maioria dos consumidores. A CDE é apenas uma da dezena de subcontas que compõem a tarifa de energia.
A lista dos encargos
Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, Reserva Global de Reversão (RGR), Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos, Encargos de Serviços do Sistema, Operador Nacional do Sistema (ONS), Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, Encargo de Energia de Reserva.
era o valor do barril de petróleo no final da tarde de ontem. Com a proximidade da virada no mês, o contrato de referência mudou para junho. Conforme estimativa do banco Modal, nesse nível de cotação, a gasolina no Brasil está cerca de 9% abaixo da média internacional.
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