sábado, 10 de setembro de 2016



10 de setembro de 2016 | N° 18631 
PIANGERS

Crianças e o sexo

A filha do Cris tinha uns sete anos quando disse, no banco de trás, que estava precisando tomar anticoncepcional. O Cris quase bateu o carro. Como assim, minha filha, que história é essa de tomar anticoncepcional?. A menina explicou: É que a minha irmã disse que anticoncepcional é pra não ter bebê, pai. Eu não posso ter um bebê agora. Eu não ia conseguir criar um bebê. Sou muito nova.

Quando finalmente chegou a hora de falar o que é sexo pra minha filha pré-adolescente, minha mulher passou as informações e explicou que foi assim que nasceram nossas duas filhas. “Blerg! Que nojo! Quer dizer então que vocês já fizeram sexo duas vezes!?”.

No rádio, uma propaganda de uma clínica de tratamento para disfunção erétil anunciava: “Sexo é vida, sexo é saúde”. Um amigo meu ouviu o filho de cinco anos conversando com um amigo: “Você sabe o que é sexo?”. E o amigo: “Claro! Você não ouviu no rádio? Sexo é vida, sexo é saúde”.

E aquele avô que estava com o netinho quando ouviu a pergunta que nenhum avô quer ouvir: “Vô, o que é sexo?”. O senhor ficou branco. Olhou pro neto, respirou fundo e candidamente disse: “Olha, netinho, eu nem me lembro mais”.

É um assunto delicado e, ao mesmo tempo, engraçadíssimo. Eu e minha mulher lutamos para que nossa filha de quatro anos durma na própria cama, ao invés de deitar no meio da gente. “Papai e mamãe precisam ficar juntos sozinhos de vez em quando. Papai e mamãe precisam namorar”. Mês passado fomos para um hotel. Nossa filha resolveu nos dar uma colher de chá. Disse que iria deixar a gente dormir sozinho na cama de casal. “Vocês podem dormir na cama sozinhos pra namorar”, ela autorizou. “E eu vou dormir na outra cama com a minha irmã e a gente vai namorar também”. Ela não entendeu quando a gente explodiu de rir.

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