sexta-feira, 4 de julho de 2008


JOSÉ SIMÃO

Bafômetro de biba é BAFÃO!

Agora só falta o Rafael Pilha anunciar que é sócio de uma clínica com a Amy Winehouse!

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta!

América Latrina Urgente! Resgataram a Ingrid Betancourt! Só deu ela! Mas eu acho que ela estava num spa. Tá com a cara ótima.

Um spa na Colômbia. Rarará! E essas Farc já acabaram há meses! Com a morte do líder TIROfijo.

Facção guerrilheira sem tiro? Pior, assumiu um outro chamado CANO. Morreu o tiro e ficou o cano. Essa é a prova da derrocada das Farc: morre o tiro e fica o cano!

Pior, a Ingrid vai se encontrar com o Sarkozy. Coitada, o calvário continua! Pior, o Fernandinho Beira-Mar dizia que criava gado na Colômbia. Gado na Colômbia? Então a vaca dava leite em pó. Leite em Pó Farc!

E bafômetro de biba é BAFÃOmetro! E a foto do Ronaldo Foinômeno de cueca e fumando?! Isso que é aposentadoria: de cueca e fumando. Mas como disse uma amiga revoltada com a foto: "Se ainda fosse o Beckham, mas esse gordo horroroso". Rarará!

Buemba 2! Rafael Pilha preso seqüestrando paciente pra clínica dele! Imagine a droga que deve ser essa clínica para drogados. Tem de seqüestrar paciente. Rarará!

E ele é candidato a vereador. Pelo PTB. Ô partido animado: Rafael Pilha, o Roubaldo Esper e o Marcelinho Carioca. PTB é P de Pilha, T de Túmulo e B de bola. Rarará!

E ter uma clínica para drogados já é meio caminho pra virar político. E os Irmãos Bacalhau falaram que agora só falta o Rafael Pilha anunciar que é sócio de uma clínica com a Amy Winehouse!

E PTB quer dizer Partido dos Tingidos Brasileiros. Rarará! É mole? É mole, mas sobe! Ou como diz aquele outro: é mole, mas trisca pra ver o que acontece! Antitucanês Reloaded, a Missão.

Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha "Morte ao Tucanês". Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês.

É que na estrada Ilhéus-Itabuna, na Bahia, tem um motel fazendo a promoção de 30 minutos por R$ 10: "SE VIRA NOS TRINTA." Rarará! Mais direto, impossível! Viva o antitucanês! Viva o Brasil!

E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Obelisco": companheiro do Asterisco. Rarará!

O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou! Rarará!

simao@uol.com.br


NELSON MOTTA

A vida do mago é sua grande obra

BARCELONA - Conheço Paulo Coelho há 37 anos, desde que começou a fazer músicas com Raul Seixas.

Suas primeiras letras eram ótimas, como "Al Capone", em que advertia no final, ironicamente: "Eu sou astrólogo/ Vocês precisam acreditar em mim/ Eu sou astrólogo/ E conheço história do princípio ao fim".

Apesar das boas letras de espírito roqueiro, Paulo era um hippie tresloucado, metido a sabido, pretensioso e arrogante, que despertava imediata antipatia.

Fumava, cheirava e bebia todas, vivia envolvido com sociedades esotéricas, teorias conspiratórias e seitas satânicas. E, incrivelmente, sempre acompanhado de belas mulheres.

O tempo passou, ele casou e mudou, virou escritor. A partir do "Diário de um Mago", que achei uma narrativa muito interessante, de escrita meio pobrinha, nos tornamos bons amigos.

Paulo era um cara muito inteligente, divertido, doce e afetuoso, que me parecia muito sincero no que dizia e fazia. De lá para cá acompanhei de perto a sua fabulosa trajetória de vida que, como ficção, seria totalmente inverossímil. Mas é tudo verdade.

Nas mãos de um mago das biografias como Fernando Morais, a vida vivida, sofrida, lutada e vencida por Paulo Coelho supera as suas ficções e fantasias, que conquistaram 100 milhões de leitores no mundo inteiro.

No Brasil, nenhum artista popular foi tão maltratado e desrespeitado na imprensa como ele.

E invejado: nenhum outro patrício do ramo conquistou tanta popularidade e prestígio na França, na Itália e no Japão, só para citar os mais ilustrados. A vida do mago é a sua grande obra. Êpa! Parece frase de Paulo Coelho, mas é só a verdade.

Como os melhores livros, com seus dramas e comédias, farsas e tragédias, "O Mago" diverte, emociona e ensina do início ao fim.

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