10 DE JANEIRO DE 2024
+ ECONOMIA
Para realizar sonhos de crianças
Para ajudar a trazer pelo menos um pouco de leveza para crianças que lutam contra doenças graves, o Outback e a Make-A-Wish Brasil realizam mais uma edição do Bloomin? Day, que ocorre em 24 de janeiro.
A Make-A-Wish é uma organização internacional que se dedica a realizar sonhos de crianças que enfrentam tratamentos sérios no mundo todo. A ONG está presente em 50 países, e no Brasil já realizou cerca de 3,6 mil ações. Na parceria com o Outback, todo o valor arrecadado com a venda líquida da Bloomin? Onion, a famosa cebola da rede, é destinado à realização de sonhos de crianças e adolescentes com doenças graves no Brasil.
Uma das crianças que teve sonho realizado em 2023 foi Elisa (foto), de nove anos. Diagnosticada com tumor próximo ao fígado, sonhava em ser modelo. A parceria proporcionou a ela um dia em uma das maiores agências de modelos do Brasil, onde pôde aprender sobre a profissão e fazer sessão de fotos. Ainda foi criada uma passarela especial para que pudesse desfilar no escritório da Bloomin? Brands Brasil. Desde então, Elisa tem construído carreira na área.
A ambição da ação para 2024 é fazer a maior doação da história.
foi o valor em que os saques superaram os depósitos em fundos de investimento em 2023, conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ficou abaixo da saída líquida (resgates menos depósitos) de 2022, de R$ 129 bilhões.
Indicador de risco Brasil caiu 36,2% em um ano
Uma das boas surpresas de 2023 segue sua trajetória benigna em 2024: o indicador de risco Brasil embutido no Credit Default Swap (CDS), espécie de seguro contra calote da dívida pública do país. É um título cujo preço aumenta quando o mercado avalia que há mais incerteza no pagamento da dívida e cai quando a percepção é de maior segurança. E nos últimos 365 dias encerrados ontem, houve queda expressiva, de 36,2%.
A coluna costuma checar o comportamento do CDS regularmente, mas desta vez teve a atenção chamada para o tema pelo economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, que mencionou o risco Brasil como um dos indicadores da "situação bastante boa" do país neste início de 2024, assim como as melhoras em outro tipo de avaliação externa, a das agências de análise de risco de crédito.
Nos últimos cinco anos, o nível mais baixo do indicador foi registrado em fevereiro de 2020, quando o CDS chegou a 92,9 pontos. Pela data, é fácil adivinhar o que ocorreu depois, já que, em março, começou a pandemia de covid-19. Em maio daquele ano, o indicador atingiu o máximo dos últimos cinco anos: 331,6 pontos. Depois, foi se moderando, mas registrou outro pico em julho de 2022, de 310,1 pontos.
Desde então, vem caindo, mas no início de 2023 ainda estava acima de 200 pontos. Caiu até 132,8 pontos em dezembro, na esteira da onda otimista que se seguiu à decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) de manter o juro e sinalizar o início dos cortes para este ano. A coluna também costuma comparar a situação do Brasil com a da Argentina na perspectiva do mercado de CDS, para ajudar na compreensão do indicador: o risco do país vizinho está em 1.031 pontos, ou seja, sete vezes maior do que o nosso.
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