11 DE OUTUBRO DE 2023
PRODUÇÃO NO RS
Incertezas sobre o futuro
Bernardo Almeida, pesquisador do IBGE, afirma que é difícil estimar se o comportamento verificado na indústria gaúcha seguirá nos próximos meses. Ele reforça que o setor passa por conjuntura marcada por juro ainda elevado, que reduz linhas de crédito e afeta a tomada de decisões dos produtores e a cadeia como um todo.
O economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio, estima estabilidade do setor nos próximos meses, No entanto, destaca o fato de o emprego estar desacelerando em ritmo menor ante outros indicadores industriais. Isso mostra que está difícil conseguir mão de obra qualificada e certo otimismo dos empresários, mesmo que moderado, para futuro próximo, segundo Baggio.
Recuos nos acumulados
Mesmo com o resultado positivo em agosto, o setor industrial segue em queda nos dados agregados. No acumulado do ano, a produção fabril registra queda de 5%. No período de 12 meses, a retração é de 3,5%.
No acumulado do ano, produtos de metal, derivados de petróleo e metalurgia são os segmentos que puxam o setor para baixo.
O economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio, afirma que, no âmbito do petróleo, a parada da Refap explica a queda.
Em produtos de metal, retração em grupos como armas e construção civil explicam o movimento. Já no segmento da metalurgia, a própria falta de tração da indústria afeta essa cadeia diante da baixa demanda.
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