Eles deixaram as respostas
E se fosse possível fazer perguntas a 14 cronistas e escritores que já não estão entre nós e que fizeram história no RS? Parece impossível, mas a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) foi lá e fez. O resultado é tão surpreendente que virou livro. Com a participação de 12 jornalistas, a obra Entrevistas Póstumas - Eles Deixaram as Respostas, Nós Fizemos as Perguntas é uma pérola. O mais curioso é que não se trata de ficção. Todas as respostas foram pesquisadas nas publicações deixadas pelos "entrevistados" - de Aparício Torelly (o Barão de Itararé, na caricatura acima) a Paulo Sant?Anna.
A primeira experiência envolveu o famoso "barão", que morreu há 51 anos. Para a missão, foram convidados 50 craques, entre eles Rosane de Oliveira e Marta Sfredo.
Rosane perguntou se é verdade que "todo homem tem seu preço". A resposta: "Todo homem que se vende recebe muito mais do que vale". Marta entrou na brincadeira e quis saber, afinal, para que serve um banco. O barão devolveu: "É a instituição que empresta dinheiro à gente, se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa".
Não é exagero dizer que esta foi a maior (e talvez única) entrevista coletiva póstuma da história do Brasil.
Antirracista
O professor carioca Allan Pervirguladez (foto), conhecido por usar a música contra o racismo nas escolas, vem a Porto Alegre. Ele participa, nesta quinta-feira, de um seminário sobre os 20 anos do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases, voltado à educação antirracista. Pervirguladez é um fenômeno nas redes: desde que compôs O Meu Cabelo é Bem Bonito, seus vídeos ultrapassam os 10 milhões de visualizações. Ele também é consultor antirracista do Instituto Vini Jr.
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