25 DE JUNHO DE 2020
INFORME ESPECIAL
Karla Müller lança campanha para reitora da UFRGS
A diretora da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), Karla Maria Müller, está concorrendo à reitoria da UFRGS, para a gestão de 2020 a 2024. A Chapa 3: Comunidade em Movimento lançou ontem a campanha oficial e tem como candidata à vice-reitora Claudia Wasserman, professora do Departamento de História e diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.
O foco da gestão da dupla será a valorização da autonomia da universidade e o fomento de políticas de assistência estudantil e de projetos voltados à sustentabilidade e à diversidade. Por causa da pandemia, todas as atividades da agenda das candidatas serão cumpridas por videoconferência.
A consulta pública à comunidade acadêmica, etapa do processo eleitoral da universidade, está marcada para o dia 13 de julho.
A melhor notícia para quem quer derrubar Bolsonaro
O Brasil é soberano, mas sua economia e, consequentemente, a sua política, dependem também de elementos externos. A eleição americana será decisiva para o nosso futuro. Vem de lá uma notícia que preocupa Jair Bolsonaro e anima seus inimigos.
O candidato democrata, Joe Biden, abriu 14 pontos de vantagem sobre Donald Trump nas pesquisas, de acordo com o NY Times. É verdade que esse jornal não é exatamente aliado do presidente e está em uma região tradicionalmente mais liberal. Mesmo assim, a tendência de queda de popularidade de Trump vem sendo detectada em múltiplas frentes. A eleição é em novembro e seu resultado pode acelerar ou frear os movimentos para derrubar o governo - daqui.
Mexer com alguém que tem um amigo forte é mais difícil. Mesmo que publicamente não interfira em assuntos internos do Brasil, é sabido que Trump e Bolsonaro nutrem simpatias mútuas e cooperam em várias áreas, entre elas a estratégia política e de comunicação do governo.
Se Trump não se reeleger, o tabuleiro planetário assistirá a uma mudança radical na sua lógica de movimentação. O Brasil é um peão, mas está perto do rei. Se Biden vencer, Bolsonaro perde força.
TULIO MILMAN
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