21
de dezembro de 2014 | N° 18020
PAULO
SANT’ANA
Olá, estou aqui
agora!
Bem,
cá estou no cantinho único que me foi reservado: esta penúltima página inteira
de domingo.
Fiz
as contas, farei 48 páginas em um ano, é pouco para quem antes fazia 336
páginas por ano.
Mas
talvez isso seja bom, posso concentrar em 48 páginas anuais tudo que de melhor
passar pela minha cabeça.
Deus
queira que eu me acostume a só escrever aos domingos, nem calculo o que farei
nos outros seis dias da semana: vagabundear é que não é, estou viciado em
escrever.
Mas
vamos em frente, que estou sentindo que farei grandes colunas, melhor do que as
fazia antes.
Uma
pequena e vigorosa amostra está nas linhas a seguir.
Todas
as experiências humanas podem ser repetidas. E a única que não vale a pena ver
de novo é o casamento.
Conheço
um caso em Santa Maria de um homem que se divorciou cinco vezes. Duas vezes foi
da mesma mulher.
E há
um caso em Pelotas de um homem que de uma tacada só se separou da esposa e da
amante.
Consta
na Bíblia que Maria Santíssima teve mais dois ou três filhos depois de Jesus.
Ou seja, Cristo foi, além de unigênito, primogênito.
Deixa
eu entender: Cristo foi unigênito (filho único) de Deus e primogênito de Maria.
Numa
época de balanço do ano passado, devemos lembrar que a mulher da gente está
sempre ao nosso lado, nos momentos bons e ruins. E que ela é justamente a
responsável pela maioria dos momentos ruins.
Se
grande parte das pessoas de nossas relações soubesse o que realmente sentimos
por elas, muitas exultariam pelo quanto as valorizamos, mas outras se
apavorariam com o verdadeiro juízo que fazemos delas.
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