quarta-feira, 6 de novembro de 2024



06 de Novembro de 2024
GPS DA ECONOMIA - Marta Sfredo

Cortes de gasto e alta no juro: causa e consequência

Salvo grande surpresa, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de hoje será elevar o juro básico em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25%. Ontem, o dólar fechou com nova queda de 0,63%, para R$ 5,746. A cotação chegou a abrir em alta, mas inverteu a mão depois que o mercado soube da antecipação de uma nova reunião, desta vez com os ministros da Previdência e do Desenvolvimento Social - dois candidatos a ter cortes estruturais.

Em quase todas as manifestações antes de sua penúltima definição de juro como presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto insistiu que só um "choque fiscal positivo" permitirá redução da Selic.

Orçamento de saúde e educação foi inflado

Embora a engenharia política para a elaboração das medidas que Haddad prefere chamar de "para sustentação do arcabouço" do que de "corte de gastos" seja delicada, é essencial entender que, antes dos cortes, os orçamentos das áreas de saúde e educação foram inflados pela revinculação à receita. Como a primeira escolha foi fazer o ajuste pelo lado da arrecadação, a alta fez com que a destinação a essas duas áreas socialmente relevantes crescesse muito.

Na mais disputada eleição da história para a presidência dos Estados Unidos, todo mundo gostaria de poder votar, dadas as consequências globais da escolha, mas quem vai decidir, ao que tudo indica, é só um Estado, a Pensilvânia.

Gaúcha na COP29

Com sede em Porto Alegre, a Capacità Eventos vai estar, na próxima semana, em Baku, no Azerbaijão, para organizar o estande do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL) na COP29, conferência global do clima da ONU. É a segunda vez que acompanha a delegação do CAL, que representa Estados da Amazônia. Já é a quarta conferência consecutiva de que a Capacità participa. Desde a COP26, em Glasgow, na Escócia, atende a Confederação Nacional da Indústria (CNI). _

Novos sócios de grupos bilionários

Antes conhecida como Companhia Hipotecária Piratini, a Oxy, empresa gaúcha de crédito imobiliário, muda de nome e ganha três novos sócios: CashMe, do Grupo Cyrela, HS Investimentos, do bilionário Helio Seibel, e Creditas.

As empresas aportaram R$ 16 milhões para entrar na sociedade, multiplicando por quatro o capital social da Oxy, que chega a R$ 20 milhões. Haverá novos produtos para financiar a aquisição de imóveis por pessoas físicas e crédito para pequenas e médias incorporações imobiliárias. _

Depois da cheia, outro RS Day

É só o segundo ano consecutivo do RS Day em São Paulo, mas este é "o" ano para esse evento. Depois do dilúvio de maio, a busca por investimentos ganha novo significado. A programação faz parte do RS Avança, projeto da Câmara Americana de Comércio no Rio Grande do Sul (Amcham RS) criado para impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia gaúcha.

O evento levará executivos e representantes do governo gaúcho para apresentar possibilidades de negócio e investimentos no Estado.

Quando se fala com um "não gaúcho", é comum ouvir menções positivas à reação dos moradores no Estado diante do dilúvio. Essa percepção foi reforçada após os incidentes na região de Valência, na Espanha. Lá, houve deploráveis agressões físicas ao presidente de governo, Pedro Sanchez, e à rainha Letizia, atingida por lama no rosto. _

GPS DA ECONOMIA

Nenhum comentário: