Dmae afirma que investimento é "inviável"
O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, reconheceu que não é atribuição legal das concessionárias de energia instalar geradores. Para o período de verão, com o objetivo de não repetir a falta d?água concomitante à de luz, Loss afirmou que será feita a contratação por 90 dias de seis geradores e três transformadores.
O custo será de R$ 2,1 milhões. As estruturas serão instaladas na Estação de Tratamento de Água (ETA) Belém Novo, onde ficam três equipamentos fundamentais: um de captação de água no Guaíba e tratamento e dois sistemas de bombeamento (Boa Vista e Restinga).
Contudo, Loss descartou a hipótese de o Dmae ter as estruturas de forma permanente, seja via locação ou aquisição. Para justificar isso, recorreu à grandiosidade do aparato: somente as estações de bombeamento de águas pluviais (EBAPs), que escoam a água da chuva, somam 23 instalações. E mais 87 estações de bombeamento de água tratada (EBATs).
- Seria uma babilônia de dinheiro e maquinário para usar uma ou duas vezes por ano. O gerador precisaria de manutenção, ligar uma vez por semana, trocar o óleo diesel. Acaba se tornando tecnicamente e financeiramente inviável - argumentou.
Ele avalia que o melhor caminho será buscar junto à CEEE Equatorial a instalação das linhas de transmissão de energia de mão dupla em todas as unidades. Com isso, quando uma cai, a outra pode ser acionada para a retomada do abastecimento. Obras de adaptação são necessárias para concretizar a medida.
Agilidade
Além disso, a intenção é discutir com a concessionária atendimento mais célere às demandas, com a avaliação do destacamento de equipes de dedicação exclusiva ao Dmae nas emergências.
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