Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
terça-feira, 1 de julho de 2008
ELIANE CANTANHÊDE
¨Hablas español?
BRASÍLIA - Para disputar o voto em massa do forte eleitorado latino dos EUA, Barack Obama e John McCain vão ter de afiar o discurso, mais do que em imigração, em três temas principais: educação, saúde e economia/emprego.
Esse é o resultado de uma pesquisa do Centro Hispânico Pew, de Washington, que, cruzado com outros dados, dá uma boa panorâmica do voto latino nos EUA.Por que educação?
Primeiro, a idade média dos eleitores latinos é bem baixa: 31% dos inscritos para votar têm entre 18 e 29 anos, e só 15%, mais de 60. Nos brancos ocorre o contrário: 19% mais jovens e 26% mais velhos.
Depois, porque 27% dos eleitores latinos inscritos têm menos que a escola secundária, e só 13%, graduação universitária. Mais uma vez, no eleitorado branco é justamente o oposto: 11% e 27%.
E por que saúde e emprego?
Segundo o dr. Robert Moffit, diretor do Centro de Estudos sobre Políticas de Saúde da Fundação Heritage, 8 em cada 10 cidadãos sem cobertura do seguro-saúde são de renda baixa e sujeitos a empregos muito voláteis (perde a vaga, perde o seguro). Esses, sem assistência, sem emprego e com baixa renda, são majoritariamente hispânicos -um em cada três.
Com um agravante, segundo Moffit: o grupo latino tem um risco três vezes maior que os demais de contrair diabetes, uma doença crônica, sem cura, que exige tratamentos caros e geralmente diários.
A população latina, que cresce proporcionalmente mais que a branca e a negra, está se mobilizando.
E, até porque é mais pobre e tem menos educação, saúde e emprego, tem sido bombardeada por uma intensa pressão, sobretudo de ONGs, para reclamar cidadania americana (1,4 milhão de pedidos desde outubro) e se inscrever para votar.
Clinton e Bush intuíram a crescente influência do voto latino, e Hillary seguiu os passos. Obama e McCain correm atrás do prejuízo.
elianec@uol.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário