CIDADES-IRMÃS PARA COOPERAR E AVANÇAR
Irmãos nutrem laços afetivos e se apoiam mutuamente. A analogia vale para Novo Hamburgo e Dongguan, na China, que se tornaram cidades-irmãs recentemente. A partir do memorando de cooperação que assinei com o prefeito Lyu Chengxi, as duas cidades se aproximam - apesar dos 18 mil quilômetros de distância - para desenvolver parcerias comerciais e intercâmbios em várias áreas, especialmente em inovação e tecnologia.
Uma das primeiras iniciativas será intensificar ações para aproximar nossas empresas de investidores chineses. Nessa empreitada, contaremos com o apoio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha.
E por que isso é importante? É que a China, por ser o principal parceiro comercial do Brasil, oferece muitas oportunidades de negócios. A recíproca também é verdadeira: os chineses dependem muito dos produtos brasileiros e da nossa mão de obra qualificada. Aliás, nossa relação com Dongguan teve início nos anos 90, quando centenas de brasileiros, especialmente hamburguenses, levaram para lá sua expertise no setor coureiro-calçadista.
Nas conversas com os representantes de Dongguan, senti que o interesse na cooperação é mútuo e genuíno. E as potencialidades são muitas: o município chinês conta com mais de 10 milhões de habitantes - quase a população inteira do Rio Grande do Sul - e caminha para ser a 15ª cidade da China, com PIB de mais de 1 trilhão de yuans (cerca de R$ 700 bilhões).
Não tenho dúvidas de que reforçar esses laços impulsionará positivamente as duas comunidades, ajudando a projetar ainda mais Novo Hamburgo nacional e internacionalmente. A visibilidade que temos alcançado tem como objetivo ampliar negócios, atrair investimentos estrangeiros e, como consequência, melhorar a vida da população. Nossas ações mostram que o poder público pode pensar fora da caixa em busca de soluções para os desafios cotidianos, ou seja, de forma inovadora, criativa e fora dos padrões convencionais.
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