segunda-feira, 25 de julho de 2022


25 DE JULHO DE 2022
INFORME ESPECIAL

A família cresceu

Laís, Lídia, Ícaro, Raquel e Rianna, os cinco robôs que ajudam o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a detectar irregularidades em órgãos públicos, ganharam duas "irmãs": Consuelo e Larissa.

Embora não seja possível ver a turma circulando pela instituição, a família de bots trabalha 24 horas por dia dentro dos computadores do TCE. Como já descrevi na coluna, os robôs são sistemas de Inteligência Artificial (IA) programados para cruzar dados e identificar itens fora do padrão nas auditorias.

Consuelo foi desenvolvida para consultar elos (daí o nome: "consu + elo") entre agentes públicos e pessoas registradas no LicitaCon, sistema que monitora licitações e contratos. Por lei, quem tem vínculos com dirigentes do órgão contratante ou com servidores envolvidos no processo, não pode participar. Consuelo evita infrações.

Já Larissa é especializada em emitir alertas de risco aos auditores. Ela atua de forma integrada com os sistemas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Receita Federal e usa detalhes dos Cadastros de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) e de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim). Com base em uma matriz de risco com mais de 30 itens, Larissa avisa sempre que algo não bate.

- Ambas já estão em plena atividade. O ganho é enorme, porque permite ao TCE agir em tempo real, de forma preventiva - resume Aramis Ricardo Costa de Souza, que atua com gestão estratégica de informação na Corte.

JULIANA BUBLITZ

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