UMA ATITUDE SIMPLES, RESULTADOS GRANDIOSOS
A tampa de uma embalagem é a menor parte do produto. Tampas de água, refrigerante e amaciante de roupas são, para muitas pessoas, apenas um pedaço de plástico. Para outras, é como se fosse ouro. Quando falamos sobre as mais de mil toneladas de tampinhas plásticas já arrecadadas no Brasil, automaticamente pensamos na sustentabilidade. O que (ainda) pouco se fala é que o que não for economicamente sustentável, social ou ambientalmente, está fadado a findar. Não há como pensarmos em sustentabilidade ambiental sem considerar os fatores econômicos envolvidos e vice-versa.
No Brasil, tampas plásticas já se transformaram em mais de R$ 2,5 milhões de reais, recurso utilizado para adquirir alimentos, ração para animais e mantimentos e manter as entidades assistenciais funcionando.
O programa Tampinha Legal comprova, através de seus expressivos números, como é possível desenvolver uma quebra de paradigma a respeito do plástico. Além de provar a grandiosidade que uma atitude pequena traz para a sociedade.
O que pode parecer uma ação tão simples e elementar tem razões e consequências de alto valor. Separar tampinhas plásticas parece simples, não? A sustentabilidade ocorre nesses processos e ainda contribui com o caráter educativo fomentando a economia circular na prática.
Há seis anos, o Tampinha Legal vem realizando um trabalho que envolve sociedade civil, empresas, órgãos públicos, escolas públicas e privadas. Todos são convidados a participar do programa com a coleta de tampas plásticas. Aquela atitude pequena e simples que falamos no início do texto. Atitude que reverte recursos para entidades assistenciais do Terceiro Setor. Sendo assim, conseguimos identificar um claro exemplo do tripple bottom line atendido: sustentabilidade econômica, social e ambiental em um programa ganha-ganha, minimizando os futuros impactos negativos e criando uma espiral ascendente. Na verdade, podemos concluir que separar tampas plásticas não é uma atitude pequena. É uma atitude grandiosa!
Gerente do Instituto Sustenplást - SIMARA SOUZA
Nenhum comentário:
Postar um comentário