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quinta-feira, 9 de junho de 2011
09 de junho de 2011 | N° 16724
LETICIA WIERZCHOWSKI
Cigarros e celulares
Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um estudo garantindo que o uso constante de telefones celulares pode estar associado a um tipo de câncer de cérebro conhecido como glioma. Bem, não sou médica, e a minha opinião sobre o assunto é a de uma leiga.
Porém, não é a primeira vez que ouvimos a comunidade científica afirmar que a exposição constante às ondas de aparelhos celulares é prejudicial à saúde. Cânceres na região da cabeça, surdez e diminuição no número de espermatozoides são alguns dos males que recentemente vieram acender o sinal vermelho.
Hoje em dia, todo mundo tem aparelho celular. Eu tenho o meu, um smartphone que me quebra muitos galhos, e me ajuda a solucionar o dia a dia. Mas temos, meu celular e eu, uma relação de grande respeito. Nada de dormir com o bicho sob o travesseiro: para acordar pela manhã, tenho um despertador – meu aparelho também dorme à noite. Depois desse alerta da OMS, bem, estou olhando meu celular com certa desconfiança, e acho que precisamos discutir a nossa relação.
Não vejo muita televisão, e costumo assistir algumas séries em DVD – agora estamos vendo aqui em casa Mad Men. Ambientada na Nova York dos anos 60, a série conta a história do publicitário Don Draper, um talentoso bonitão que ganha contas publicitárias espetaculares e tem belas mulheres aos seus pés.
Pois, em Mad Men fuma-se como se usa sapatos. Don Draper fuma, a bela Betty, sua esposa, fuma. Fumam os redatores, fumam as secretárias em pleno expediente, fumam clientes, motoristas, vizinhos, mulheres grávidas.
Creio que em todo seriado apenas um único personagem não fuma: o senhor Cooper, o dono meio maluco da agência onde Don trabalha, tão maluco, aliás, que vive de meias. Num desses capítulos, Betty lamentava-se com a sua vizinha, gravidíssima, e as duas fumavam a mil. Fumar era bom, era chique, era social, e a indústria do tabaco estava então conhecendo seus primeiros reveses (aliás, fala-se sobre isso na série).
Foram-se os anos 60. Eu nunca mais vi uma grávida fumando. Hoje em dia, fumar pega mal na maioria dos lugares que eu frequento. Agora, o barato é falar ao celular.
Daqui a alguns anos, como anda a coisa, se você ver uma senhora grávida ao celular, creio que vai olhá-la de esguelha... Afinal, já existem fortes indícios de que as ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhos celulares fazem mal aos fetos. Ah, o passar do tempo!
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