Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 10 de abril de 2010
10 de abril de 2010 | N° 16301
PAULO SANT’ANA
Homem bipedal
A questão é saber-se quando o Homo sapiens, nossa espécie, começou a caminhar com as duas patas traseiras.
Tudo indica que os vários ossos de Australopithecus sediba encontrados anteontem na África do Sul, com a idade de 1,9 milhão de anos, pertencem a um antepassado do homem, existente antes ou depois do Homo habilis e do Homo erectus, de quem se originou a nossa espécie atual.
Há várias espécies de Homo, assim como há várias espécies de Australopithecus, não havendo consenso entre os cientistas sobre como cada uma se relaciona com a outra no emaranhado de galhos e raízes da árvore que deu fruto ao nosso atual Homo sapiens.
Na minha férrea ignorância, o homem se tornou Homo sapiens no dia em que se deu conta de que podia equilibrar-se nas duas patas traseiras e pôde caminhar e correr mais lépido.
Quando se libertou das quatro patas, o homem se tornou superior às outras espécies todas. Mas isto é apenas um chute meu, como também é chute que a habilidade manual do homem decorre exatamente daí: ele se tornou exímio com os dedos das mãos por estas não estarem mais sendo usadas – e brutalizadas – como apoio para caminhar.
Ou seja, quando o homem deixou de caminhar sobre quatro patas, então passou a fazer sexo de frente com a fêmea, aprendeu a tocar piano e violoncelo, escreveu à mão e datilografou. Enfim, tornou-se uma espécie distinta e notável, diferente dos homens irracionais que andavam sobre quatro patas e igualavam-se assim a todos os outros mamíferos.
E, também na minha férrea ignorância, o homem deu esse grito de independência e superioridade no dia em que descobriu que podia dominar o labirinto, essa caixinha óssea que há no ouvido médio, intuindo que podia muito bem equilibrar-se nas duas patas traseiras e partir para a conquista do mundo.
Tudo isso concluí só porque atualmente faço fisioterapia e me extasio com os exercícios da recuperação vestibular, isto é, de adaptação e correção labiríntica.
Recebo do médico, clínico geral e endocrinologista Jorge Gross: “Muito oportuna a tua coluna de hoje, ‘Guerra à pizza’. De fato, a adoção de hábitos alimentares saudáveis é a melhor estratégia de prevenção de doenças crônicas e potencialmente limitantes como diabetes e aterosclerose.
Gostaria apenas de fornecer alguns números mais atualizados que foram apresentados em uma publicação recente, no mês de março, da revista Journal of the American Medical Association: a proporção de pessoas com obesidade nos EUA é de 33,8% (índice de massa corporal acima de 30 kg/m2) e outros 32,2% estão acima do peso (índice de massa corporal acima de 25 kg/m2). Portanto, o número total de pessoas com peso acima do ideal é de 68%, ou seja duas em cada três pessoas não têm um peso ideal nos EUA. A boa notícia é que esses números alarmantes estão estáveis há 10 anos.
De qualquer maneira, é urgente o início de uma luta contra os maus hábitos alimentares. Caso contrário, o nosso sistema de saúde não terá condições de suportar o PESO das doenças crônicas decorrentes do excesso de peso.
Os hábitos saudáveis são muito mais eficientes do que o conjunto de medicamentos e faço minhas as palavras de William Osler, paradigma dos médicos clínicos gerais, reproduzidas na coluna do Olyr Zavaschi : ‘O desejo de tomar remédios é provavelmente o que mais diferencia o homem do animal’. Abraços do amigo, (as.) Jorge Gross, jorgeluizgross@gmail.com”.
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