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sábado, 17 de abril de 2010
17 de abril de 2010 | N° 16308
ANTONIO AUGUSTO FAGUNDES
Destaques da Barranca
Como já disse aqui semana passada, gente boa brilhou na 39ª edição da Barranca, esse originalíssimo festival que acontece em São Borja todos os anos, a cada Semana Santa.
Nesta edição, alguns veteranos se apresentaram, outros retornaram e alguns brilharam mesmo na ausência, como o pioneiro Carlinhos Castillo, Luiz Carlos Borges e Vinicius Brum. Mas lá estavam veteranos como o Luizão Mango Feio, o Miguel Bicca, o Miguel Fabrício, o Otorino Covolo.
E alguns jovens que já são veteranos da Barranca como Erlon Pericles, Pirisca Grecco, o Duca Duarte, o Angelo Franco e os muito alegres Sérgio Rojas e Leandro Cachoeira. Dos fundadores da Barranca, só eu e o Mango Feio, esse o gaúcho alegre de sempre, impecavelmente pilchado. Se o Carlinhos Castillo tivesse ido, seríamos três os fundadores na atual edição.
Além de Elton Saldanha, que praticamente ajudou a dirigir o festival, três grandes nomes voltaram depois de muitos anos e brilharam intensamente: Telmo de Lima Freitas, Juarez Bittencourt e Airton Pimentel. Telmo, o “Jundiá”, há mais de 25 anos não aparecia na Barranca. E olha que ele é Angoéra original, do primeiro momento, tendo até trabalhado com o Aparício da Silva Rillo na encenação da peça de teatro Domingo no Bolicho...
Como ator! Vindo profissionalmente para Porto Alegre e obrigado a viajar constantemente, o “Jundiá” se afastou de São Borja. Mas agora voltou e da maneira apoteótica como foi recebido duvido que deixe de comparecer às próximas edições. No seu pronunciamento emocionado, Telmo cantou, declamou, tocou gaita de botão, tocou um violão originalíssimo e falou com propriedade e elegância. Quase que saiu carregado do palco.
Em tudo que faz (poesia, música, escultura, artesanato, vida pessoal) a marca do “Jundiá” é a autenticidade campeira e a sua figura física hoje ajuda a compor o personagem: melena branca, barba branca, olhar sério e grave, parece um profeta campeiro. Está se transformando num verdadeiro ícone do gauchismo. Cordial e paternal com os mais jovens, é venerado por eles.
Outro que voltou foi o Juarez Bittencourt, o chuchu paraguaio, dos primeiros tempos da Barranca, mas que passou muitos anos sem nos visitar. Agora remoçado, quase esguio como quando dançava ballet em Itaqui (tem fotografia dele com malha e sapatilha numa encenação no Lago do Cisne...), voltou com a mesma simpatia, com a mesma e potente voz e com aquele violão mágico que ele bate muito bem. Ah, e com a cadelinha poodle que ele trata quase como filha.
Outro destaque importante foi Airton Pimentel. Alegre e contente ao lado do filho Pedro Guerra, o famoso compositor brilhou bastante. Que esses monstros sagrados voltem sempre!
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