Parada no caminho
Recentemente, Porto Alegre começou a ganhar novas paradas de ônibus. De julho a setembro, ao menos 23 foram posicionadas na Capital. As novas estruturas contam com entrada USB para carregamento de eletrônicos, painel com lista de linhas do transporte público que param no ponto, assentos e iluminação em LED, além da já tradicional cobertura e proteção contra chuva para quem estiver nos assentos aguardando pela condução.
Mas algumas dessas paradas estão sendo instaladas sem que haja um cuidado com os pisos podotáteis - que possuem texturas diferentes para auxiliar deficientes visuais a se locomover. É o caso da estrutura posicionada na Avenida Borges de Medeiros, esquina com Rua Riachuelo, no Centro Histórico. O caminho usado pelos deficientes visuais é interrompido, sem os avisos adequados. Bater na estrutura é a crônica do acidente anunciado.
Há uma especificação sobre essa instalação definida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por exemplo, deve ser implantada sinalização tátil direcional transversalmente à calçada, identificando locais de embarque e pontos de parada de ônibus.
Outro caso é a parada instalada na Avenida Praia de Belas com Marcílio Dias, no bairro Praia de Belas. O piso especial até é preservado. Mas a proximidade do vidro da parada com o caminho especial também oferece risco de acidentes.
Ajustes
Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Smmu) destacou que o piso podotátil da Avenida Borges de Medeiros será adaptado depois que o conjunto completo de quatro novos abrigos forem instalados.
No caso da parada da Praia de Belas, a secretaria informa que irá verificar e, se necessário, pedirá ajustes para a concessionária Eletromídia, responsável pelo contrato.
JOCIMAR FARINA
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