Mulher comandará Justiça Militar
Responsável por 70% dos atendimentos pelo SUS no Rio Grande do Sul, a Federação das Santas Casas e Hospitais Sem Fins Lucrativos do RS declarou apoio ao aumento de ICMS proposto pelo governo do Estado. Em ofício ao governador Eduardo Leite, a entidade diz que o projeto resultará em mais recursos para a saúde.
Demorou, mas os ventos da participação feminina no comando de instituições centenárias chegaram ao Tribunal de Justiça Militar (TJM). A desembargadora Maria Emília Moura da Silva será a próxima presidente, tendo como vice o decano da corte, desembargador Sergio Berni de Brum. O corregedor-geral será o desembargador Rodrigo Mohr.
A magistrada é a primeira mulher a presidir um tribunal de justiça militar no país.
Também integrarão a nova administração os desembargadores militares Amilcar Macedo (atual presidente), que será o ouvidor-geral, e Fábio Duarte Fernandes, diretor da Escola Judicial Militar. A eleição foi realizada ontem e a posse está marcada para fevereiro de 2024, em dia a ser ajustado.
Natural de Porto Alegre, Maria Emília é graduada em Direito pela PUCRS. Juíza de Direito de carreira na Justiça Militar do Rio Grande do Sul desde 1988, foi promovida a desembargadora em 2015.
Leite não vai à posse de Milei
A posse do presidente da Argentina, Javier Milei, no próximo domingo, terá um representante da prefeitura de Porto Alegre e ninguém do governo do Estado. Não se trata de boicote do governador Eduardo Leite, mas de uma questão institucional: o governo do Rio Grande do Sul não foi convidado.
O protocolo recomenda o convite aos chefes de Estado dos países com os quais a Argentina mantém relações diplomáticas, mas o presidente pode convidar quem bem entender.
Milei e sua equipe de transição não encaminharam convite para o governo gaúcho. Leite não tem relações políticas ou de amizade com o presidente eleito.
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