Serra clama por universidade pública
Com 11% da população do Estado, a região formada por Serra, Campos de Cima da Serra e Hortênsias ainda não tem uma universidade federal para chamar de sua. Para tentar mudar essa realidade, deputados e líderes de movimentos sociais viajaram ontem a Brasília e pediram agilidade ao governo federal para os estudos que poderão embasar a implantação da instituição de Ensino Superior.
A criação da Universidade Federal da Região Nordeste do Rio Grande do Sul foi uma das principais demandas elencadas pelos gaúchos durante os debates do Plano Plurianual 2024-2027, que previu R$ 5 milhões para estudos de viabilidade.
Líder da comitiva, o deputado estadual Pepe Vargas (PT) considerou positiva a resposta do ministro da Educação, Camilo Santana, que participou por vídeo da reunião (foto).
Segundo Pepe, os técnicos do Ministério da Educação estão cientes de que a Serra tem baixa oferta de vagas públicas em cursos superiores.
O deputado explica que, apesar da pujança econômica da região, ainda são grandes as desigualdades econômicas, o que torna necessário criar uma universidade pública:
- Existem diferenças sociais entre municípios e dentro dos próprios municípios (na região). Uma parcela significativa da população não tem condições de pagar universidade privada, por mais que o Fies e o ProUni ajudem.
É por medidas como a de Toffoli no caso da J&F que as decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal estão sendo questionadas no Senado.
Não é razoável que se dê tanto poder a um homem (ou a uma mulher) só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário