14 DE FEVEREIRO DE 2020
CHAMOU ATENÇÃO
Dragões-azuis voltam a ser encontrados no Litoral Norte
Depois de ter chamado atenção no veraneio de 2017, o dragão-azul voltou a aparecer no litoral gaúcho. Os pequenos animais marinhos, que oferecem riscos em caso de contato com a pele, foram encontrados por veranistas na beira da praia de Imbé na terça-feira. Comunicado, o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da UFRGS enviou uma equipe até o local e coletou 10 animais. Os dragões- azuis estavam todos juntos, entre as guaritas 133 e 134. Há três semanas, dois haviam sido recolhidos.
O molusco recebe esse apelido por lembrar a imagem de um dragão e ter o azul fluorescente como cor predominante. Esses organismos, também chamados de plâncton, pois vivem suspensos na água, foram coletados com pinças e com a areia que estava embaixo deles para preservar os exemplares.
O ecólogo e professor do Ceclimar Kemal Ali Ger explica que, quanto mais veneno tiver a água-viva da qual o dragão-azul se alimentar, mais perigoso ele se tornará. Em contato com a pele humana, pode provocar graves queimaduras. Ou seja, a orientação é nunca pegar o dragão-azul com as mãos.
Segundo a professora de biologia marinha Carla Menegola, do Campus Litoral Norte da UFRGS, há relato de uma pessoa que teve queimadura no rosto pelo dragão-azul nesta temporada. O Ceclimar já foi comunicado sobre a presença do molusco em Cidreira e Tramandaí. Em caso de contato com a pele, a orientação é a mesma para queimaduras com água-viva, ou seja, passar vinagre.
CHAMOU ATENÇÃO
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