12 DE FEVEREIRO DE 2020
RBS BRASÍLIA
Leite costura nova lei de recuperação
Embora o governador Eduardo Leite receba cumprimentos esfuziantes da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pela aprovação da reforma administrativa no Estado, o acordo para o plano de recuperação fiscal não deve sair tão cedo. Até lá, Leite costura diretamente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, alterações no texto da lei.
A principal sugestão de mudança diz respeito ao Banrisul: que não seja obrigatória a privatização do banco para formalização da adesão. Esse é um ponto que ainda alimenta discussão entre técnicos da Economia e da Fazenda gaúcha. Ontem, logo depois da reunião com os governadores, Leite almoçou com Maia, alinhando os próximos passos. É uma articulação à revelia do ministério e que conta com o apoio do governador do Rio, Wilson Witzel. Depois, se não gostar, o presidente Jair Bolsonaro que vete. Mas isso dificilmente deve ocorrer, em especial em ano eleitoral.
A lei de recuperação fiscal foi feita sob medida para o Rio, ainda na gestão Temer. Mesmo assim, o governo fluminense não consegue cumprir as exigências. Sem avanços nas negociações, os governadores resolveram mudar a legislação, e o presidente da Câmara topou o acordo.
A posse que mais bombou
A posse de Rogério Marinho no Ministério do Desenvolvimento Regional foi a mais badalada já vista nos salões do Palácio do Planalto no governo Bolsonaro. Do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, às lideranças do centrão e o PSDB (partido do ministro), todos acompanharam com atenção o discurso do ex-secretário da Previdência.
Bem articulado politicamente e representante do Rio Grande do Norte, Marinho assumiu uma das pastas com maior importância político/eleitoral da Esplanada. O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, a rainha e as princesas da Fenavindima aproveitaram para prestigiar o ministro.
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