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terça-feira, 27 de setembro de 2011
27 de setembro de 2011 | N° 16838
PAULO SANT’ANA
Autopesquisa
Uma mulher foi constatada morta no hospital e foi expedido o respectivo atestado de óbito, isso em Duque de Caxias (RJ), anteontem. Dali a instantes, os familiares da defunta foram chamados ao hospital para as providências de sepultamento.
Foi quando se abraçaram ao cadáver, que incrivelmente se mexeu, a mulher estava viva e toda a confusão acabou recomposta. Sabendo disso, fui ontem pela manhã ao enterro de um amigo. Com medo de que ele estivesse sendo enterrado vivo, tive o cuidado de colocar no peito do defunto, dentro do caixão, um telefone celular com carga automática. Marca do telefone, é lógico: Vivo.
Ele foi enterrado, e duas horas depois eu telefonei para ele, que atendeu. Eu disse: “Oi”, Ele retrucou: “Claro”.
Por sinal, com referência a esse amigo que enterrei ontem, TIM, outra marca de telefone, quer dizer: Te Invejo Morto.
Encomendei uma pesquisa sobre o meu comportamento no trato com as pessoas. Houve 51% dos entrevistados que responderam que eu sou gentil no trato com os fãs. Alguns até responderam que sou “comovedoramente gentil”. Mas me impressionaram aqueles 49% dos pesquisados que disseram que sou áspero no trato com as pessoas.
Alguns até acrescentaram: “surpreendentemente áspero”. A conclusão a que cheguei é de que por vezes eu sou gentil, por vezes sou áspero. Ou seja, depende do dia ou do momento por que eu estiver passando. Se não estiver bem, torno-me áspero. Se tudo estiver dando certo comigo, sou gentil.
Eu tenho sérias restrições a esse meu comportamento mercurial, ora estou com excelente bom humor, ora dou patadas para todos os lados. Está certo que eu seja bipolar, mas não a ponto de por vezes ser áspero com as pessoas. Elas não têm culpa de eu ser muito conhecido por rádio, jornal e televisão. Toda pessoa merece de mim a máxima atenção e gentileza, não se explica que eu trate com aspereza alguns.
Tenho um filho que, quando vai ao restaurante comigo, sempre me adverte na mesa quando começo a afetar irritação com o garçom: “Pai, te acalma, se ele é garçom, é porque passou nos testes”. Mesmo que garçom seja uma profissão que é fonte frequente de irritação dos clientes, é necessário tolerância com os outros, em todas as circunstâncias.
Não sei se é transtorno meu, mas me considero uma pessoa essencialmente boa. Como é então que 49% dos pesquisados responderam que eu os trato asperamente? Vou tratar de mandar fazer outra pesquisa daqui a seis meses, procurando tratar gentilmente a todos de hoje em diante. Eu vou mudar para melhor o índice nessa próxima pesquisa, nem que seja a muque.
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