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sábado, 21 de março de 2009
Juliana Paes - “Não me adaptaria à cultura indiana”
A atriz de "Caminho das Índias" diz aos leitores de ÉPOCA que foi criada “para trabalhar e conquistar espaço”
Revista Época
Pela primeira vez protagonista de uma novela da TV Globo, Juliana Paes afirma que o papel da indiana Maya tem sido um desafio pelo fato de a personagem não ter nenhuma ligação com sua realidade. A atriz reconhece que não conseguiria se adequar muito bem aos costumes femininos da Índia. “Fui criada com essa ideia de trabalhar, conquistar meu espaço.
Seria difícil viver num lugar onde isso não é permitido.” Em resposta aos leitores de ÉPOCA, Juliana afirma que a imagem de símbolo sexual não é um incômodo – até a ajuda para conseguir contratos publicitários.
Ela diz que lida bem com o assédio decorrente da fama, mas admite que às vezes “gostaria de ser anônima” em momentos como sua lua de mel com o empresário Carlos Eduardo Baptista, no ano passado.
ENTREVISTA - JULIANA PAES
QUEM É
Nascida em Rio Bonito, Rio de Janeiro, tem 29 anos. Passou a infância e adolescência em São Gonçalo e Niterói, na Grande Rio. Em 1999, formou-se em publicidade pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. É casada e não tem filhos
O QUE FEZ
Iniciou a carreira de modelo aos 12 anos. O trabalho que a levou à fama foi na novela Laços de família (2000), como a empregada Ritinha. De lá para cá, já atuou em sete novelas, duas minisséries e dois filmes, além da peça de teatro Os produtores
Você se sente incomodada por ser reconhecida como símbolo sexual?
Thanize Borges, Itaberaba, BA
Juliana Paes– Não, de jeito algum. Isso não interfere no tipo de trabalho que eu faço na televisão. Se me impedisse de alguma coisa, seria incômodo, mas isso não acontece. Não é um peso. Ao contrário, em alguns tipos de trabalho, como publicidade, ajuda.
Você já recusou algum papel em novelas por não concordar com a construção da personagem?
Martha Melo, São Luís, MA
Juliana – Nunca recusei trabalho. Só faria se não achasse estimulante. Na verdade, não consigo pensar no que me faria recusar. Acho que tenho muita sorte de ter ganho papéis bacanas em minha carreira.
Em que você se considera parecida com sua personagem de Caminho das Índias?
Isabelle Licarião, Boa Vista, RR
Juliana – Maya é muito romântica, e eu também. Também sou perseverante como ela.
"Há seis meses não ponho o pé numa academia. Tento segurar na alimentação, mas é difícil. Adoro doce, não resisto a um sorvete"
Que imagem você teve da mulher indiana?
Valeria Maria da Silva, São Paulo, SP
Juliana – Vejo a mulher indiana contida nos gestos, na maneira de ser na sociedade e tolhida nas atitudes. Mas não por isso ela é menos feliz. É uma questão de cultura. A mulher indiana leva uma vida voltada para o casamento, a família, se esforça para ser boa esposa, boa mãe. Nesse contexto, ela é uma mulher forte.
Você se adaptaria à cultura indiana?
Bárbara Barbosa, Campo Grande, MS
Juliana – Acho que não. Aqui no Ocidente, batalhamos por nossa independência. Fui criada com essa ideia de trabalhar, conquistar meu espaço. Seria difícil viver num lugar onde isso não é permitido. Lá, algumas mulheres trabalham, como a Maya, que no começo da novela era funcionária de um call center.
Mas ainda é um tabu. Por outro lado, não deixo de pensar que toda a independência que a mulher conseguiu por aqui não deixa de ser um fardo, porque acabamos sobrecarregadas com tantas funções necessárias para nos sentirmos completas.
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