quinta-feira, 22 de maio de 2025



22 de Maio de 2025
INFORME ESPECIAL - Vitor Netto

Mais um bate-boca acalorado na Casa Branca

O mundo testemunhou ontem mais um "bate-boca" no Salão Oval da Casa Branca. Desta vez, o presidente americano, Donald Trump, recebeu o líder da África do Sul, Cyril Ramaphosa, em um encontro que deveria discutir relações econômicas entre os dois países, mas que rapidamente se transformou em um duelo.

Trump cobrou esclarecimentos sobre os supostos crimes contra agricultores brancos na África do Sul, que ele classificou como "genocídio". O americano afirmou que esperava uma "explicação" sobre as políticas de igualdade racial do país:

- Temos muitas pessoas muito preocupadas com a África do Sul, e esse é realmente o propósito da reunião. E veremos como isso vai acabar. Mas temos muitas pessoas que se sentem perseguidas - disse Trump.

Ramaphosa rejeitou as acusações, argumentando que, embora a África do Sul enfrente problemas de segurança pública, esses casos envolvem grupos isolados e não representam uma política de Estado. O presidente sul-africano tentou refutar as alegações, sem muito sucesso.

A reunião não tinha esse tema como prioridade, mas o presidente americano estava munido de notícias, fotos e vídeos dos supostos casos. A própria imprensa americana ficou surpresa com a movimentação, principalmente quando a Casa Branca instalou televisores no Salão Oval exclusivamente para exibir os materiais e chegou a apagar as luzes da sala para melhor visualização.

A CNN Internacional descreveu a cena como uma "emboscada", destacando o "silêncio constrangedor" de Ramaphosa diante das acusações.

Histórico de embates no local

Não foi a primeira vez que Trump transformou um encontro entre líderes em um debate acalorado. Em 28 de fevereiro, durante a visita do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, Trump o acusou de "jogar com a Terceira Guerra Mundial" e de ser "ingrato" pelo apoio dos EUA na guerra contra a Rússia, chegando a chamá-lo de "desrespeitoso".

No início deste mês, o alvo foi o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. Desde a campanha, Trump falava em "anexar o Canadá" como o 51º Estado americano. Durante o encontro, ele afirmou que seria um "casamento maravilhoso", mas Carney rebateu:

- Há lugares que nunca estarão à venda. Nunca.

Trump respondeu:

- O tempo dirá. Nunca diga nunca.

Analistas da imprensa dos EUA afirmam que Trump tem criado situações constrangedoras para seus convidados. _

COP30 terá plataforma de hospedagem

De acordo com o comunicado da organização, o objetivo é facilitar o acesso dos participantes a informações sobre hospedagem durante o evento. A plataforma centralizará os leitos disponíveis em hotéis e imóveis particulares, além de opções de hospedagem em navios. No sistema, os participantes poderão consultar diferentes opções, preços e localizações, além de realizar reservas.

A BNetwork tem experiência em eventos internacionais de grande porte e já atuou em edições anteriores da COP, como na edição de 2023, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), e na de 2024, em Baku (Azerbaijão).

A plataforma ainda não está disponível, pois sua liberação depende da conclusão do levantamento da capacidade hoteleira da cidade, que está sendo realizado em parceria com os governos locais e o setor de turismo.

A expectativa é de que Belém receba mais de 50 mil visitantes. Atualmente, a região metropolitana da cidade disponibiliza cerca de 36 mil leitos. _

Putin vai a Kursk após expulsar tropas ucranianas

Durante a visita de trabalho, o presidente russo se reuniu com representantes de organizações voluntárias e com o governador em exercício da região, Alexander Khinshtein. Na ocasião, Putin afirmou apoiar a manutenção dos pagamentos mensais às famílias deslocadas que ainda não conseguiram retornar as suas casas. Na cidade de Kurchatov, o líder russo presidiu uma reunião com os chefes dos governos municipais e visitou o canteiro de obras da Usina Nuclear de Kursk-2, em construção na região.

A visita ocorre após os eventos de agosto de 2024, quando as forças ucranianas realizaram uma incursão surpresa em Kursk, no maior ataque transfronteiriço desde o início do conflito. Embora a Rússia afirme ter expulsado as tropas ucranianas da área nove meses depois, Kiev não confirmou oficialmente a retirada de suas forças da região. _

Primeira-dama da França apoia Janja

Em um vídeo publicado na última segunda-feira nas redes sociais de Janja e da campanha Faça Bonito - iniciativa nacional de combate ao abuso e exploração sexual -, a francesa destacou a importância de proteger crianças e adolescentes no ambiente digital.

No vídeo, Brigitte agradece a Janja pelo convite para compartilhar as práticas implementadas na França para proteger a saúde física e mental das crianças e combater o assédio e a violência cibernética na internet. 

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