Hospitais aceitam negociar com IPE
O presidente da Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul, Cláudio Allgayer, refuta a hipótese de que as instituições que suspenderam o atendimento aos segurados do IPE Saúde estejam fazendo chantagem.
Allgayer garante que os hospitais não querem compensar no superfaturamento dos medicamentos o que perderam com a mudança na forma de remuneração: - Queremos que isso seja repassado para diárias e taxas, cobrindo os custos.
O governo diz que aceita negociar a valorização dos serviços, desde que dentro do orçamento e da razoabilidade.
Além das despesas ordinárias e da pressão dos servidores por reajuste, o governo estadual terá novos gastos fora das previsões com a chuvarada que está destruindo estradas e pontes, e com o atendimento às famílias atingidas pela enchente.
Prejuízo certo para consumidor
O consumidor vai sentir no bolso o efeito do corte dos incentivos fiscais, porque nenhum empresário vai deixar de repassar o que perder com a supressão de benefícios.
A partir de hoje, com o corte de benefícios, devem ficar mais caros produtos como pão, leite, carne, arroz, feijão, farinha, e erva-mate. Em janeiro de 2025, frutas, legumes e hortaliças, hoje isentos de impostos, passarão a pagar ICMS.
Nos últimos meses, empresas que perderão benefícios ameaçaram deixar o Rio Grande do Sul, alegando perda de competitividade. A novela do ICMS não termina hoje. Terá novos desdobramentos nos próximos meses, com o possível retorno da discussão após as eleições.
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