quinta-feira, 7 de junho de 2018



Adaptações nas viagens para fora

A disparada do dólar não é uma notícia que anima brasileiros com viagens ao Exterior. A quem não pode extrapolar nos gastos lá fora, especialistas recomendam cautela. Revisar a programação de atividades pode dar alívio ao bolso.

- É importante ter planejamento. Um roteiro feito antes da viagem ajuda a encontrar atividades próximas umas das outras e, assim, economizar com transporte. Há locais como museus, com entrada gratuita em determinados dias na semana - indica o educador financeiro Adriano Severo, professor da QI Faculdade e Escola Técnica.

O especialista acrescenta que o cartão de crédito deve ser usado com prudência - está sujeito a imprevisibilidade porque seus gastos são convertidos pelo valor do dólar no dia do vencimento da fatura. Além disso, há o impacto dos 6,38% do Imposto sobre Operações Financeiras.
No dólar em espécie, o tributo é menor, de 1,1%. Existe o risco de perda ou roubo durante a viagem. Conforme Severo, quem deseja levar a moeda física para fora do país, se houver tempo hábil, deve comprá-la aos poucos.

- Se toda a compra é deixada para a última hora, pode ocorrer uma alta capaz de tornar inviável a viagem - reforça o especialista. Severo lembra que eleições elevam incertezas na política e na economia. Por isso, diz, não há como afirmar se a opção mais adequada é aguardar pela definição das urnas antes de visitar outros países.

- Não há como prever o melhor momento para viajar. O resultado das eleições pode, inclusive, causar novas altas no dólar - complementa.

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