22 DE JANEIRO DE 2018
ALMANAQUE GAÚCHO
Bancos que desapareceram
Até 1930, Porto Alegre, além do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, contava com uma dezena de estabelecimentos bancários que hoje não existem mais, porque foram extintos ou absorvidos por outros. Entre eles, destaque para o Banco da Província do Rio Grande do Sul, o pioneiro, fundado em 1858, há 160 anos. Sua primeira sede foi um sobrado na Rua dos Andradas, esquina com Marechal Floriano, e a última, o tradicional prédio na Rua 7 de Setembro, esquina com a Uruguai. Em 1972, foi incorporado pelo Banco Sulbrasileiro; mais tarde, estatizado, tornou-se o Meridional. Depois de privatizado, passou para o Santander.
Banco Nacional do Comércio (fundado em 1895), na Rua General Câmara (onde fica o Santander Cultural), também foi incorporado pelo Sulbrasileiro.
Banco Pelotense (fundado em 1906, em Pelotas). A filial de Porto Alegre ficava na Rua 7 de Setembro. Faliu em 1931. Absorvido pelo Banrisul.
Banco Porto Alegrense (surge da alteração da Caixa dos Funcionários Públicos em 1916), com sede na Rua 7 de Setembro. Na década de 1960, foi absorvido pelo Bradesco, quando se transformara praticamente num banco familiar, sob o controle de Francisco Garcia.
Banco Comercial Franco Brasileiro (1913), com sede na Praça da Alfândega. Liquidado em 1924.
Banco Popular do Rio Grande do Sul (1919). Iniciou-se na Rua Uruguai. Faliu em 1930.
Banco Pfeiffer (1919). Em 1942, durante a II Guerra Mundial, passou a chamar-se Banco Industrial e Comercial do Sul - Sulbanco. Incorporado pelo Sulbrasileiro, depois Meridional, foi privatizado e passou para o Santander.
Banco Popular Italiano (1916), de origem paulista, ligado à colônia italiana. Durou até 1930.
Entre os bancos estrangeiros, funcionaram na Capital o London & Brazilian Bank (de 1888 a 1924), na hoje Avenida Salgado Filho, e o Brasilianische Bank für Deutschland (de 1904 a 1918). Seu diretor por muitos anos foi Jorge Pfeiffer, fundador do Banco Pfeiffer, em 1919.
A maioria desses bancos situava-se na Rua 7 de Setembro ou nas imediações, o que se constituía num verdadeiro centro financeiro de Porto Alegre.
A educação é o único caminho para emancipar o homem. Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas apenas para alguns privilegiados.
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