Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
03 de janeiro de 2008
N° 15467 - Luiz Pilla Vares
E 2008 chegou
Pois já estamos em 2008. Depois da comilança do final de 2007, as pessoas vão cair na real. E isso significa que nada vai mudar, mesmo que a vida real, sem fantasias, comece apenas depois do Carnaval, que, neste ano, é bem mais cedo, no início de fevereiro.
E então recomeça a rotina, as mesmas chateações de todos os anos, as mesmas pequenas alegrias, as mesmas preocupações, novos nascimentos, novas mortes e, aos poucos, vamos esquecendo as expectativas que tínhamos em relação ao ano novo até que novas esperanças surjam quando estivermos às portas de 2009. Enfim, nada muda apenas porque acrescentamos um novo número na data.
O bom é que podemos novamente ler jornais, ouvir rádio, ver televisão, porque não há nada mais chato do que os meios de comunicação em final de ano.
As retrospectivas então, ninguém agüenta mais: é um repeteco de todos os finais de ano, uma coletânea de fatos desconexos, o mero cumprimento de um ritual que tem valor apenas para um punhado de colecionadores. Se ao menos, os editores se dessem ao trabalho de uma análise jornalística séria, bem escrita...
Mas 2008 vai servir para proporcionar algumas reflexões importantes: vão ocorrer as chamadas "datas redondas", que tanto gostamos de celebrar.
Já no começo, temos os 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil. É uma data que assinala um mudança radical no país, que ali deixou de ser uma colônia - ou uma colcha de retalhos de províncias desligadas entre si.
Desde que não venham transformar D. João VI, um rei medroso, indeciso e relaxado, num herói nacional, é uma data propícia a análises sobre uma época e um processo de transformações que mudaram o Brasil: desde 1808, o país deixa de ser colônia e está maduro para a Independência.
Além disso, a literatura pode também festejar e muito. Para começar, os 200 anos de nosso maior escritor, Machado de Assis, e os cem anos de um autor que não lhe fica muito atrás e que mudou a face do romance brasileiro, Guimarães Rosa.
Mas há, também, (como o tempo passa), os 40 anos do glorioso maio de 1968, último momento em que uma onda libertária de esperanças, a partir da França, varreu o mundo inteiro e abriu as comportas do sonho e da imaginação. Uma pena que tenha resultado apenas no sonho e na imaginação.
Diferente foi o ano de 2006, para a felicidade inesquecível de uns e a tristeza infinita de outros, o meu, o nosso, Internacional, foi campeão da América e do Mundo. Ainda hoje, já em 2008, repito o Verissimo: "belisquem-me".
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