quarta-feira, 16 de outubro de 2024


16 de Outubro de 2024
INFORME ESPECIAL- Rodrigo Lopes

Para repensar o sistema anticheias

A empresa Rhama Analysis, que teve a contratação aprovada na segunda-feira pelo Conselho Deliberativo do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) para realizar consultoria sobre o sistema de proteção contra enchentes em Porto Alegre, terá 18 meses para entregar os estudos para a prefeitura da Capital. A expectativa do CEO da empresa, Rafael Tucci, é de que tudo seja enviado em no máximo 15 meses.

Em conversa com o repórter Vitor Netto, o executivo explicou detalhes do projeto. Os trabalhos serão divididos em eixos: primeiro, será feito um diagnóstico sobre a situação atual da estrutura de defesa da cidade; depois, será avaliada a recuperação do sistema atual impactado pela enchente.

Também será analisado se o projeto formulado na década de 1960 foi construído conforme o planejado - ou seja, o quanto difere do ideal - e quais adequações seriam necessárias. Outro eixo é a avaliação de como as mudanças climáticas afetaram o projeto e o que precisa ser revisto em decorrência disso. Por fim, serão realizados estudos das alternativas para a zona sul de Porto Alegre, que atualmente não conta com estruturas de proteção.

Além disso, será conduzido um estudo para a construção de um pôlder, ou seja, um dique de terra próximo ao aeroporto. A empresa realiza consultorias com relatórios que serão entregues para a prefeitura, que avaliará se coloca em prática ou não as recomendações.

Temos entregas praticamente todos os meses, com uma equipe de doutores, meteorologistas, geotécnicos e outros profissionais. Um corpo técnico bem forte, liderado pelo professor Carlos Tucci - explicou o CEO da Rhama.

Conforme o professor, que é o diretor de hidrologia da empresa, a ideia é pensar no futuro da Capital:

- É uma oportunidade de ter um sistema funcionando. E ter uma cidade construída para que no futuro possa se precaver e estar pronta para próximas enchentes. _

O comício em que Trump cantou e dançou por 39 minutos

Um evento político na segunda-feira em Oaks, na Pensilvânia, onde Donald Trump respondia perguntas sobre como ajudaria pequenos negócios, foi interrompido quando duas pessoas passaram mal na plateia. Porém, não parou por aí. Nos 39 minutos seguintes, o republicano decidiu que não responderia mais perguntas e iniciou um concerto de música e de dança.

- Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo? - questionou Trump.

A playlist de nove músicas foi desde Ave Maria, de Luciano Pavarotti, até Y.M.C.A., canção de Village People. Também tocou James Brown, Elvis Presley, Aleluia e Guns N? Roses. _

Gaúchos fora da lista tríplice do STJ

Na relação a que Favreto e De Nardi concorriam pelo TRF4, foram incluídos os desembargadores federais Carlos Augusto Pires Brandão e Daniele Maranhão Costa, ambos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), e Marisa Ferreira dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

Favreto é diretor da Escola de Magistratura e ficou conhecido após determinar a soltura do presidente Lula em 2018, durante um plantão judiciário, quando ele estava preso por uma condenação na Operação Lava-Jato. Já De Nardi é presidente da 1ª Turma do TRF4. _

EM tempo

A contratação da empresa Rhama Analysis, comandada pelo professor Carlos Eduardo Tucci, foi viabilizada pelo Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática e pelo Dmae e tem investimento de R$ 5.810.679,27, oriundos do próprio órgão. A empresa presta consultoria para empreendimentos no Brasil e no Exterior, atuando com meteorologia, hidrologia e geotecnia.

Ao redor da Antártica

Pesquisador gaúcho à frente da expedição

A expedição será coordenada pelo pesquisador gaúcho Jefferson Simões, do Centro Polar e Climático (CPC) do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Delegado do Brasil no Comitê Científico de Pesquisa Antártica (Scar), Simões é o maior pesquisador da Antártica no Brasil. A expedição é financiada pela Swiss Fondation Albédo pour la Cryosphère.

O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) também apoia a expedição por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). _

INFORME ESPECIAL

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