Trensurb assinará contrato para reabrir estações
Depois de um período de incertezas, a Trensurb assinará o contrato que irá religar as três subestações de energia que permitirão a retomada das viagens de trem nas estações de Porto Alegre - Mercado, Rodoviária e São Pedro - que estão fechadas desde a enchente de maio. O ato ocorrerá hoje.
A empresa Tecnova foi a vencedora da disputa. Porém, duas concorrentes questionaram o resultado. Somente uma delas apresentou documentação levando dúvidas sobre a definição da primeira colocada.
A resposta foi analisada pelas equipes técnica e jurídica da Trensurb, que decidiram não acatar os recursos apresentados. Negado este pedido, encerra-se a fase de análises administrativas.
- À tarde, nossos técnicos já irão se reunir com os técnicos da Tecnova e ajustar o cronograma de trabalho para chegarmos ao Centro de Porto Alegre em dezembro - informa o diretor-presidente da companhia pública, Nazur Garcia.
As empresas perdedoras deverão procurar o Judiciário se ainda quiserem reverter o resultado. Somente desta forma o cronograma da Trensurb, de reabrir as estações em dezembro, será afetado.
Retomada
Para reabrir os últimos pontos de embarque e desembarque da Capital, a empresa Tecnova precisará proceder a religação da subestação que fica ao lado da estação Farrapos. A projeção da Trensurb é que, apesar de complexo, esse procedimento pode ser executado dentro de um prazo aproximado de 50 dias.
Ao longo dos próximos dois anos e três meses, a Teconova precisará religar as demais subestações que irão permitir a redução do intervalo das viagens do trem - hoje chegando a 12 minutos. Antes da enchente, no horário de pico era possível embarcar a cada quatro minutos.
Depois que as subestações dos bairros Fátima e São Luís, ambas em Canoas, forem religadas, a unidade da Farrapos será totalmente reconstruída, inclusive com a construção de um novo imóvel, que colocará os equipamentos em uma altura acima de onde a enchente de maio atingiu. A intenção da Trensurb é evitar que novos alagamentos voltem a afetar o sistema de operação dos trens.
Ao todo, a reconstrução pela qual a Trensurb irá passar vai custar R$ 400 milhões. Desse total, o governo federal já repassou R$ 164 milhões. A empresa também irá direcionar outros R$ 20 milhões, que tem do seu orçamento, para recuperar o sistema. _
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