Segundo hospital, o presidente deu entrada com um corte na nuca. Ele segue sendo acompanhado e participará de encontro remotamente
Cúpula do Brics
Lula sofre acidente doméstico e cancela viagem à Rússia por orientação médica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu um acidente doméstico no Palácio da Alvorada, em Brasília, no sábado, resultando em um ferimento na região da nuca. Por recomendação médica, ele precisou cancelar sua viagem à Rússia. No país, ele integraria a Cúpula do Brics em Kazan. No entanto, Lula participará remotamente e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) foi designado para chefiar a delegação brasileira.
De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, Lula deu entrada com um corte na cabeça. Conforme relatos, ele estava sentado em um banco, no banheiro, que escorregou, fazendo com que o presidente caísse e batesse a parte de trás da cabeça.
Apesar de não ser considerado um caso grave, os médicos, liderados pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, recomendaram que o presidente evitasse viagens de longa duração. Como precaução, foi decidido que ele participará da cúpula de forma virtual, por videoconferência.
"Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades. Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e Dra. Ana Helena Germoglio", disse o boletim do Sírio-Libanês.
Lula precisou levar pontos no local do ferimento.
Presenças esperadas
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reunirá líderes estrangeiros para a cúpula de aliados e parceiros entre amanhã e quinta-feira. A cúpula do Brics, um bloco de países emergentes, será realizada em Kazan, às margens do Volga, com 24 líderes estrangeiros e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse o Kremlin, referindo-se como "o evento diplomático mais importante organizado na Rússia".
A reunião ocorre no momento em que a Rússia ganha terreno na Ucrânia e forja alianças com adversários dos EUA, como a China, o Irã e a Coreia do Norte. O presidente chinês, Xi Jinping, e o iraniano, Masud Pezeshkian, devem comparecer. Moscou também conta com a presença de Narendra Modi, da Índia, e Recep Tayyip Erdogan, da Turquia.
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