Juarez Fonseca, nascido em Canguçu em 1946, jornalista desde 1970, é um dos grandes nomes do periodismo cultural do Brasil. De 1974 a 1996 e de 2013 a 2024 atuou especialmente no jornal Zero Hora. Juarez foi editor de cultura do Jornal da Universidade (Ufrgs) de 1997 a 2004 e colaborou com a revista Aplauso, jornal ABC e jornal O Globo, entre outras publicações, do Estado e do centro do País. Escreveu os livros Ora Bolas, sobre Mario Quintana; Gildo de Freitas, O Rei dos Trovadores; e Neugebauer - Uma história.
Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Aquarela Brasileira - Entrevistas - Anos 1980 (L&PM Editores, 292 páginas, R$ 79,90) reúne entrevistas realizadas na década de 1980 por Juarez, consagrado crítico musical em nível nacional, com grandes nomes da música brasileira. De Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi a artistas mais recentes como os integrantes do Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawaii, Lulu Santos e Evandro Mesquita, passando por Elis Regina, Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Rita Lee, Erasmo Carlos, Nara Leão, Maria Bethânia, Mercedes Sosa, Guilherme Arantes e muitos outros.
O tom das entrevistas sempre foi informal, bem à vontade, nada protocolar. Gonzagão tomou chimarrão enquanto falava sobre Gonzaguinha; Caetano comenta sobre psicanálise e a experiência de gravar com João Gilberto; Ney Matogrosso lembra seus anos de serviço militar e pensa no envelhecimento; Paulinho da Viola diz que seu samba é moderado como ele; Elis diz que pensou em parar de cantar; e Geraldo Flach diz que não precisava pedir licença para fazer música gaúcha.
O volume apresenta três entrevistas bônus com o cineasta Glauber Rocha e os músicos argentinos Mercedes Sosa e Atahualpa Yupanqui. Há previsão de novos volumes com entrevistas dos anos 1990 e 2000, com nomes como Yamandu Costa, Vitor Ramil, Nei Lisboa e muitos outros.
Como se vê, a efervescência musical dos anos 1980 está presente com textos saborosos, que mostram o amor de Juarez Fonseca pela música e a competência e a ética jornalística que sempre marcaram uma carreira que segue firme em frente.
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