segunda-feira, 22 de abril de 2024


22 DE ABRIL DE 2024
POLÍTICA +

Leite encerra missão oficial à Europa na Feira de Hannover

Depois de nove dias de viagem, o governador Eduardo Leite retorna ao Brasil hoje, após participar da tradicional Feira de Hannover, que ele ainda não conhecia. Leite repetirá na mais tradicional feira industrial do planeta o discurso que fez nos diferentes encontros e reuniões com empresários em Verona, Roma e Hamburgo: que o Rio Grande do Sul está conectado à agenda de descarbonização e pronto para receber investimentos na produção de energia limpa.

Leite falará no início da tarde de hoje no Fórum Brasil-Alemanha e apresentará o RS como um Estado com alto índice de desenvolvimento humano, universidades públicas e privadas qualificadas e economia diversificada.

Dirá que, embora seja conhecido pela produção de grãos, o Estado tem vocação para a indústria de alta tecnologia e quer retomar a ideia de se transformar em um hub da saúde, seja na produção de medicamentos, seja na fabricação de equipamentos hospitalares.

- Queremos retomar as conversas com o Medical Valley, da Alemanha, iniciadas no governo de José Ivo Sartori, e que acabaram prejudicadas pela pandemia. Temos de apostar em um ecossistema, envolvendo os centros tecnológicos das nossas universidades - disse o chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

O secretário lembrou que o Rio Grande do Sul, por ter o maior percentual de idosos do país, é também um mercado promissor para as empresas da área da saúde. Ao mesmo tempo, a ideia é tornar o Estado atraente para os jovens que hoje migram para outras regiões e atrair imigrantes que queiram, como fizeram os alemães há 200 anos e os italianos há 150, desbravar o Estado, agora usando a alta tecnologia como ferramenta.

Na abertura da Feira de Hannover de 2024, Leite sentou-se entre os presidentes da Fiergs, Gilberto Petry, e da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais), Flávio Roscoe.

Chamou sua atenção o fato de todos os discursos terem tratado de temas que estão no radar de empresas, governos e sociedade: as mudanças climáticas e a necessidade de acelerar a transição energética, a guerra e suas consequências nefastas para a economia e a necessidade de diversificação de mercados, para evitar a dependência excessiva de um ou outro país.

ROSANE DE OLIVEIRA

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