Rumo à Bienal de Veneza, na Itália
Presidente da Bienal do Mercosul, a empresária Carmen Ferrão (foto) embarca hoje para a Europa com uma missão especial. Acompanhada de uma comitiva, Carmen vai participar da abertura oficial da Bienal de Veneza, na Itália, a mais importante do gênero no mundo, que chega à 60ª edição e, pela primeira vez, tem um curador brasileiro - o diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Adriano Pedrosa.
- Vou a Veneza como convidada, para divulgar a nossa Bienal, ampliar o alcance e fortalecer a imagem do evento lá fora. O principal objetivo é inserir a capital gaúcha no circuito internacional de arte - destaca Carmen.
A última mostra, em 2022, exibiu (de forma gratuita) 110 obras de artistas de 23 países e teve um baita impacto: além de gerar 1,3 mil empregos, recebeu 623 mil visitantes em Porto Alegre. A 14ª edição será aberta em 12 de setembro e seguirá até 17 de novembro, com o tema "Estalo", um chamado ao despertar para as grandes transformações no mundo.
"Canto Alegretense" na final do BBB
Não me perguntes se assisto ao Big Brother Brasil, mas pode me questionar se sei onde fica o Alegrete. Não só sei, como sou amiga da família Fagundes, criadora do Canto Alegretense, hino informal do nosso Rio Grande que agora - quem diria! - é finalista de um reality show da TV Globo.
Sim, porque Matteus (foto), o gaúcho que chegou à etapa final do BBB, cantou tantas vezes a canção de Nico e Bagre Fagundes que todos os participantes (e também a audiência) aprenderam a letra. Não é à toa que o rapaz ganhou o apelido de Alegrete, sua amada terra natal.
De boina na cabeça, com o sotaque bonito da fronteira e o jeito simples de quem conhece a lida no campo, Matteus se tornou uma espécie de "guri-propaganda" do Rio Grande do Sul em rede nacional - até o governador Eduardo Leite declarou apoio ao moço.
O "brother" também dançou chula, falou aos colegas sobre o Encontro de Artes e Tradições Gaúchas (Enart), cujas finais ocorrem em Santa Cruz do Sul, e sobre o Freio de Ouro, uma das provas mais tradicionais da Expointer. Chorou ao ver a foto de Shupim, seu cavalo crioulo, e fez uma ode à deusa Cristina Ranzolin e ao Jornal do Almoço, dois patrimônios rio-grandenses.
O novo astro chegou a ser citado em um artigo de opinião da Folha de S.Paulo, um dos maiores jornais do Brasil, sugerindo que "os homens gaúchos deveriam erguer uma estátua de Matteus pela melhoria na imagem", por ele se destacar "por coisas básicas, como respeito e educação".
Ao longo do programa, o participante ainda deu visibilidade a artistas como Gildo de Freitas, Mano Lima, Baitaca, Luiz Marenco e Teixeirinha. Quando a gente poderia imaginar que Tordilho Negro e Batendo Água seriam entoadas em um dos programas de maior sucesso da Globo?
Não por menos, eu soube que até o Giovani Grizotti, repórter farroupilha da RBS TV, anda organizando uma mobilização pelo finalista, com a participação de um monte de gente ligada aos CTGs e ao meio artístico regional. O único "defeito" do Matteus é ser colorado, mas, curiosamente, ele é vice-mosqueteiro do Consulado do Grêmio de Alegrete. Até nisso o guri flor de especial conseguiu agradar a massa.
JULIANA BUBLITZ
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