quinta-feira, 11 de abril de 2024


11 DE ABRIL DE 2024
ACERTO DE CONTAS

Cinco maiores supermercados do RS no ranking nacional

Saiu o ranking completo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que aponta todos os anos quais são as maiores redes em termos de faturamento no país. Em 2023, o setor bateu R$ 1 trilhão de receita, considerando de atacarejo a mercearia e loja de contêiner em condomínio. O valor representa 9,2% do PIB brasileiro. São 9 milhões de empregos.

Nacionalmente, o Grupo Carrefour Brasil lidera pela oitava vez o Ranking Abras, movimentando R$ 115,5 bilhões em 2023. O segundo colocado é o Assaí Atacadista, com R$ 72,8 bilhões, seguido pelo Grupo Mateus, com R$ 30,2 bilhões.

Não há gaúchos entre os 10 maiores faturamentos, mas a coluna garimpou novamente nas tabelas enviadas pela Abras as empresas que têm sede no Rio Grande do Sul. O ranking nacional mostra que todas aumentaram o faturamento, mesmo que tenham perdido posições.

A posição dos parques sobre os preços nas Hortênsias

Os motivos que levam à queda no movimento do turismo na Região das Hortênsias não se restringem a preço, argumentou à coluna o presidente da Associação de Parques e Atrações da Serra Gaúcha (Apasg), Renato Fensterseifer Junior. O empresário, que é CEO do Alpen Park, lista entraves de infraestrutura, da falta de um aeroporto mais próximo até problemas em estradas para acessar os municípios, principalmente Gramado e Canela. Também cita a falta de moradia e serviços de saúde e educação para os trabalhadores atraídos pelos empregos gerados pelos empreendimentos.

Em relação à reclamação dos gaúchos quanto aos preços, Fensterseifer, ao falar dos parques especificamente, diz que as estruturas exigem investimento constante e equipes, especialmente de segurança, que precisam ser mantidas mesmo em baixa temporada.

- É uma operação complexa. Ter produto bom e serviço de qualidade exige investimento e sai caro - comenta.

Ainda assim, entende que as manifestações dos turistas precisam ser analisadas e o modelo de turismo da região tem que ser debatido:

- É uma discussão necessária e importante. Qual a solução? Até onde interferir? Não se pode determinar os preços que as empresas vão cobrar, pois têm seus custos - reflete Fensterseifer.

O presidente da Apasg acredita que há produtos e serviços para todos os bolsos de turistas. Pondera, então, que uma solução seria mostrar mais isso.

GIANE GUERRA

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