Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Jaime Cimenti
Sedutoras, ferozes e irreverentes narrativas vikings
Os países nórdicos são, hoje em dia, modelos de civilização para o mundo, com seus avanços sociais, culturais, tecnológicos e econômicos. Quem diria que nas origens das terras vikings houve tanta barbárie, sangue derramado e violência?
O certo é que a cultura ocidental foi e ainda é profundamente influenciada pela cultura nórdica e a palavra saga, por exemplo, tão utilizada em filmes, livros e jogos virtuais, vem dos nórdicos e significa “o que é dito”, “conto” ou “história” em islandês.
Fúria Nórdica - Sagas Vikings, de Carmen Seganfredo e A.S Franchini, primeiro lançamento da Artes e Ofícios em 2011, editora que está completando 20 anos neste ano, apresenta, primorosamente recontadas e adaptadas, duas sagas nórdicas essenciais: A saga de Erik, O Vermelho, e A Saga de Egil Skallagrimsson. Os autores são bastante conhecidos por suas traduções e adaptações de mitologias nórdica, africana e hindu, e, agora, resolveram tratar do fascinante mundo das mitologias vikings.
Na primeira saga é narrada a criação da Groelândia por Erik, que a descobriu, nomeou e colonizou. A história de seu filho, Leif, o Sortudo, que acidentalmente encontrou a América, cinco séculos antes de Colombo, é contada e os conflitos entre pagãos vikings e os primeiros católicos nórdicos, os “vira-casacas” do Deus Odin, são mostrados como pano de fundo.
A famosa banda Led Zeppelin fez uma música dedicada a Leif. Já a segunda e maior saga do volume é sobre a vida de Egil Skallagrimsson e mostra uma das aventuras mais intensas e bestiais já descritas. O anti-herói é um protótipo exemplar dos heróis anabolizados hollywoodianos de hoje e seus sucessores, perto dele, não passam de simples amadores.
Egil cometia “alguns excessozinhos com o machado” e, durante uma luta, na falta de espada ou outra arma, pulou no pescoço do inimigo e arrancou-lhe sangue e carne com uma dentada. Ele era muito mais do que esses vampirinhos que andam por aí.
Com soluções criativas e utilizando o bom humor e os recursos ficcionais adequados, os autores preencheram as lacunas históricas e textuais dos relatos originais e juntaram cultura, diversão e a ferocidade natural do povo nórdico, num relato sedutor e irreverente. Editora Artes e Ofícios, 384 páginas, R$ 56,00, www.arteseoficios.com.br.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário