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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
VALDO CRUZ
Gol contra
BRASÍLIA - O governo Lula, apesar de renegar, é uma grande continuidade dos anos FHC. Copiou e aprofundou a política monetária, tornou mais austera a fiscal e seguiu o velho sistema de convívio com o Congresso: alimentar sua base aliada com cargos e grana de emendas parlamentares.
Se teve mais sucesso nas duas primeiras ações, na terceira não demonstra igual "competência". Poderia ser até uma virtude, mas não é o caso. Senão, vejamos.
Nesse início de ano, ao fazer um balanço das pendências no balcão de negócios do Palácio do Planalto, o governo descobriu uma série de promessas não cumpridas.
Há cargos já assegurados pelo Planalto a aliados cerca de dez meses atrás. Até hoje o sujeito ainda não foi nomeado, irritando seu padrinho político, que tem de explicar ao amigo por que seu empreguinho não sai. Na próxima eleição, pode perder um belo cabo eleitoral.
Mais: nada menos do que R$ 6,4 bilhões de emendas de parlamentares, dinheiro destinado às bases eleitorais de deputados e senadores, foram reservados para gastos no ano passado.
A grana, contudo, não foi efetivamente liberada pelo Tesouro Nacional. O congressista fica na seguinte situação. Chega a fazer festa por conta do dinheiro prometido, mas que nunca chega à sua cidade. Se não chegar, será cobrado pelos eleitores. Menos votos.
Tanta incompetência não vem só da burrice burocrática. É fruto ainda da guerra política dentro do governo. O PT resiste a ceder espaço ao PMDB.
Ministros não seguem ordens do Planalto para soltar aquela verbinha para um aliado, porque preferem privilegiar seu amigo. No final, ninguém crê muito nas promessas de Lula.
Essa não é uma forma recomendável de governar. Pelo contrário, é péssima. Mas é a que impera hoje. Que tal o presidente dar uma forcinha a seus articuladores políticos nessa ingrata e doce tarefa? Ele só tem a ganhar. Ou a perder, com tanto gol contra de sua turma.
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