terça-feira, 15 de janeiro de 2008



15 de janeiro de 2008
N° 15480 - Paulo Sant'ana


Modéstia

Ainda sobre os melhores momentos desta coluna. Certa vez, escrevi: "Diz o Gênesis que Deus fez a mulher da costela do homem. Carne de segunda! Carne de segunda!".

Outra vez escrevi: "No dia 15 de junho de 1939, morria em Londres o maior psiquiatra da humanidade: Sigmund Freud. No mesmo dia, mesmo ano, mesmo mês, nascia na Rua João Alfredo, em Porto Alegre, Francisco Paulo SantAna, também chamado de Pablo. Foi apenas uma passagem de bastão".

Achei espetacular a piada que o leitor Luiz Carlos Melo, o Melinho, mandou para mim:

O sujeito finalmente conseguiu realizar o seu sonho de comprar um Audi A4 1.8T, automático, conversível e blá, blá, blá...

Então, numa bela tarde, se mandou para uma auto-estrada para testar toda a capacidade da "belezura".

Capota abaixada, o vento na cara, o cabelo voando, resolveu ir fundo!

Quando o ponteiro estava chegando aos 120, ele viu que um carro da Polícia Rodoviária o perseguia com a sirene a mil e as luzes piscando.

"Ah, mas não vão alcançar este Audi de jeito nenhum", pensou ele e atolou o pé no acelerador.

O ponteiro foi pros 140, 160, 200, e a patrulha atrás.

"Que loucura!", ele pensou e, então, resolveu encostar.

O guarda veio, pediu os documentos, examinou o carro e disse: "Eu tive um dia muito duro e já passou do horário do meu turno. Se me der uma boa desculpa, que eu nunca tenha ouvido, para dirigir desta maneira, deixo você ir embora".

E o sujeito emendou: "Na semana passada, minha mulher fugiu com um policial rodoviário e eu tive medo de que fosse ele querendo devolvê-la".

"Boa noite!!!", disse o guarda.

O Mauro Saraiva Jr., repórter que fala do helicóptero da Rádio Gaúcha, citado na semana passada por esta coluna, imediatamente após ser citado, recebeu 1.048 e-mails e 363 torpedos em seu celular. Não foi possível a ele responder a todos.

Ficou impressionado até a estupefação com o índice de leitura desta coluna.

Ele nunca foi tão procurado pelo público. Veio correndo me contar tudo isso e me deu um abraço.

Recebi o abraço com a resignação discreta dos modestos.

Recebo de uma aparentemente aflita veranista: "Paulo SantAna, sou veranista do balneário de Mariluz (Imbé) há mais de 40 anos, e sempre teve dois salva-vidas em cada guarita. Este ano, a nossa querida governadora tomou a seguinte decisão: uma guarita tem um salva-vidas, a outra não tem nenhum.

A seguinte tem mais um, a outra não tem nenhum. E assim por diante, até o fim das praias. Como isso é possível? Cortar salva-vidas das praias, se o índice de afogamentos é grande e agora, com essa medida, com certeza vai aumentar?

Noutro dia, um jovem estava se afogando, tivemos que fazer uma corrente humana para puxar o rapaz. Como podemos continuar convivendo com esses absurdos que nossa governadora faz? Simplesmente ela brinca com a população.

Por favor, peço que mencione em sua coluna esses fatos que mais uma vez envergonham nosso Estado. Obrigada... saudações gremistas (ass. Marcia Kopczynski)".

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