14 DE SETEMBRO DE 2019
MINHA CASA MINHA VIDA
Nova versão do programa deve sair em dezembro
O ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou na sexta-feira que o programa Minha Casa Minha Vida "não deixará de existir, mas será repaginado". Segundo o ministro, a nova proposta será entregue ao presidente Jair Bolsonaro até o final de novembro e deverá ser anunciada em dezembro.
Canuto adiantou que uma das ideias é reduzir o patamar atual da faixa 1, que passaria de R$ 1,8 mil para R$ 1,2 mil ou R$ 1,4 mil. Outra alteração que o governo pretende fazer é "alocar recursos onde mais se precisa e para quem mais precisa", disse.
- As mudanças ainda estão em construção. Ontem (quinta-feira), ficou definido que vai ter um grupo específico na Casa Civil, com representantes dos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional e da Caixa para finalizar o que foi proposto - indicou Canuto.
De acordo com o ministro, há 222 mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida em construção no país, que vão demandar R$ 2,1 bilhões de aportes. Canuto disse que haverá recursos para manter o que está em andamento e, provavelmente, construir novas unidades ou retomar as obras que estão paralisadas. Crise
Para o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, a crise econômica do setor de construção só não foi pior em razão do Minha Casa.
- É um dos poucos programas públicos que trouxeram alguns bons resultados. Foi um programa que ajudou para que essa queda não fosse ainda maior, mas que não é solução de longo prazo para a economia brasileira. Quando falamos no futuro da construção brasileira, ele passa necessariamente por mecanismos privados de financiamento e por ambiente regulatório mais simples - afirmou.
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