terça-feira, 26 de março de 2024



26 DE MARÇO DE 2024
REMUNERAÇÃO

Mulheres recebem 19,4% menos do que homens

Os ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres apresentaram, ontem, o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. Os dados apontam que as mulheres ganham 19,4% menos do que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.

O levantamento contém um balanço das informações enviadas por 49.587 estabelecimentos com cem ou mais empregados. Juntos, eles somam 17,7 milhões de funcionários. Os dados considerados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2022.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2023. Pela primeira vez, é possível conhecer, de forma ampliada, a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas e suas políticas de incentivo à contratação e de promoção na perspectiva de gênero.

Foram apresentados dados nacionais de remuneração média e salário contratual mediano para mulheres e homens, além das realidades em cada unidade da federação. O Distrito Federal é a unidade com menor desigualdade: elas recebem 8% a menos que eles, em um universo de 1.010 empresas, que totalizam 462 mil ocupados. A remuneração média é de R$ 6.326,24.

Negras

No recorte por raça/cor, as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (2.987.559 vínculos, 16,9% do total), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não negros é de R$ 5.718,40 (27,9% superior à média). Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras.

Mulheres recebem 19,4% menos do que homens

Os ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres apresentaram, ontem, o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios. Os dados apontam que as mulheres ganham 19,4% menos do que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.

O levantamento contém um balanço das informações enviadas por 49.587 estabelecimentos com cem ou mais empregados. Juntos, eles somam 17,7 milhões de funcionários. Os dados considerados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2022.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2023. Pela primeira vez, é possível conhecer, de forma ampliada, a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas e suas políticas de incentivo à contratação e de promoção na perspectiva de gênero.

Foram apresentados dados nacionais de remuneração média e salário contratual mediano para mulheres e homens, além das realidades em cada unidade da federação. O Distrito Federal é a unidade com menor desigualdade: elas recebem 8% a menos que eles, em um universo de 1.010 empresas, que totalizam 462 mil ocupados. A remuneração média é de R$ 6.326,24.

Negras

No recorte por raça/cor, as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (2.987.559 vínculos, 16,9% do total), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não negros é de R$ 5.718,40 (27,9% superior à média). Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras.

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