16 DE MARÇO DE 2024
ACERTO DE CONTAS
Dez novas lojas para o Barra
Dez novas lojas estão nos planos do BarraShoppingSul ainda para o primeiro semestre. Duas delas são marcas internacionais. A Hugo Boss, grife alemã de roupas, ocupará o espaço de 190 metros quadrados a ser deixado pela Gaston, que está trocando de lugar no shopping da zona sul de Porto Alegre. A marca terá uma unidade da "Boss" (foto acima) para público masculino adulto. A outra estrangeira é a canadense MAC, de maquiagens, que inaugurou esta semana no primeiro piso, perto da Farm.
Subindo para o segundo andar, no nível do Guaíba, a Loftystyle, de roupas, ocupará a loja de 110 metros quadrados recém-fechada pela Nespresso, marca de café da Nestlé. Tapumes foram colocados no local, em frente à iPlace.
- Vêm para reforçar o mix de moda do shopping. Precisávamos melhorar nossa oferta para o público feminino - diz a superintendente do BarraShoppingSul, Stela Parenza.
Em abril, abrem a academia Ultra e a Me Linda, de cosméticos. Ainda são negociadas operações para ocupar os espaços deixados pela Amaro e pela Lojas Colombo.
Outras novidades confirmadas: Adcos (dermocosméticos), Cidadania Já (documentação), Espaço Facial (harmonização facial), Granado Pharmácias (cosméticos e medicamentos) e uma unidade da Prime Fitness Food (alimentação).
Páscoa de R$ 194 milhões
A Páscoa deve movimentar R$ 194,18 milhões em vendas no Rio Grande do Sul, 6% a mais do que no ano passado. A quantia é a quarta maior da estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atrás de São Paulo - com R$ 948 milhões -, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Olhando as vendas de Natal, que superam R$ 5 bilhões no Rio Grande do Sul, o valor da Páscoa é realmente pouco. Porém, os gastos se concentram nos supermercados, sendo a data, portanto, bem importante para o setor. Aqui no Estado, ela movimenta também as fábricas de chocolate.
Um indicativo da expectativa do varejo para a Páscoa costuma ser a importação de produtos típicos. Registros do governo federal apontam compra de 3,35 mil toneladas de chocolate de fora do país, 21,4% superior ao ano passado. No caso do bacalhau, a importação aumentou 69,9%. A queda do dólar, claro, ajudou neste movimento do coelhinho. O câmbio estava em R$ 5,20 na Páscoa de 2023. Agora, fica abaixo dos R$ 5. Com isso, os preços dos produtos também recuaram, identifica a CNC.
Outros itens, no entanto, estão mais caros. O azeite de oliva se destaca, acumulando, em 12 meses, aumento próximo de 40%, puxado pela quebra de safra com a seca na Europa e as enchentes aqui no Rio Grande do Sul. Refrigerante e água mineral também são considerados na pesquisa e subiram acima da inflação.
ENTREVISTA
LUIZ FERNANDO RODRIGUEZ JÚNIOR Secretário Estadual do Turismo em exercício
Uma largada fraca de ano no turismo gaúcho e o dilema de Cambará do Sul foram temas das perguntas da coluna ao secretário estadual do Turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O IBGE mostrou queda forte de 5,7% no turismo do RS no início de 2024 sobre o de 2023. O que houve?
É conjuntural, não estrutural. O fluxo de argentinos não foi como nos anos precedentes. Reduziu a entrada por Uruguaiana. Nossa intenção é investir cada vez mais no turismo binacional com Argentina e Uruguai. E a expectativa é que o gaúcho viaje dentro do Rio Grande do Sul.
Falando nisso, o que a secretaria fará quanto ao problema instalado em Cambará do Sul? A baixa de turistas fez o comércio local protestar contra o preço dos ingressos nos cânions. A Urbia, que assumiu a concessão, diz que o problema não é o valor, mas a estrada RS-427 para chegar ao local.
A secretaria está tanto do lado do turista, que não consegue o que quer, quanto do "trade" (comércio) com prejuízo. É mais ou menos assim: se eu vou tomar um cafezinho e ele vem frio, não tem qualidade, vou achar que paguei caro. Agora, se o café vem com um baita serviço, com sabor adequado, pago com satisfação. Então, me parece que a estrada precisa de uma solução urgente para o turismo aumentar, o comércio lucrar e a concessionária continuar seus investimentos, e talvez até reduza o preço com a equação de receita e da despesa. O Estado tem recursos reservados e prontos, licitação efetuada e licença dada pela Fepam. Me parece não ter motivos para essa obra ainda não estar em andamento.
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