25 DE JUNHO DE 2019
RBS BRASÍLIA
Água fria em Brasília
O Supremo Tribunal Federal jogou água fria na fervura política em Brasília ao deixar o julgamento do ex-presidente Lula para depois do recesso. Nenhum ministro do STF vai admitir interferência de fora da Praça dos Três Poderes, mas o vazamento das conversas entre o então juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava-Jato funciona, sim, como um componente novo neste caso. À jornalista Silvana Pires, o ministro Gilmar Mendes confirmou que o habeas corpus não será julgado hoje porque o voto dele é longo, o assunto é o 12º da pauta e o recesso já bate às portas do Judiciário. A defesa pediu inversão de pauta, mas não levou.
A ministra Cármen Lúcia deixou o julgamento para agosto. Para completar o clima de deixa disso, o ministro Moro (Justiça) viajou para os Estados Unidos, cancelando ida à audiência na Câmara, arena bem mais hostil do que o Senado. As atenções, agora, voltam-se para a Previdência e para a trivial dúvida desta época do ano: se haverá ou não quórum no Congresso nesta semana de São João.
LOGO ALI
O presidente Jair Bolsonaro deflagrou a disputa à Presidência de 2022. Questionado se o governador João Doria (SP) ficaria chateado com a possível transferência da Fórmula 1 para o Rio de Janeiro, falou:
- O que a imprensa diz é que ele será candidato a presidente em 2022, então ele tem que pensar no Brasil!
INFÂNCIA
O Conselho Nacional de Justiça, o governo federal e os tribunais de contas assinam hoje um pacto para priorizar ações para a primeira infância. O conselheiro Cezar Miola (TCE-RS) assina o documento em nome dos TCEs. Também hoje o Plano Nacional de Educação completa cinco anos com atrasos na conquista dos objetivos. A garantia de vagas em creches é uma das metas ainda distantes de serem alcançadas.
Colaborou Silvana Pires - CAROLINA BAHIA
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