Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
terça-feira, 27 de julho de 2010
27 de julho de 2010 | N° 16409AlertaVoltar para a edição de hoje
PAULO SANT’ANA
A estrela maior
Astrônomos vêm de descobrir no universo uma estrela gigantesca, com calor e luminosidade maiores que as do Sol.
É tão distante esta estrela da Terra que, calculam os astrônomos, o homem levaria, com os equipamentos que hoje possui, um bilhão de anos para chegar na nova estrela.
A estrela possui uma massa corpórea 256 vezes maior que o Sol. Se ela tomasse o lugar do Sol em nosso sistema solar, o Sol seria ofuscado na mesma intensidade em que ele ofusca a Lua hoje.
É uma descoberta fascinante.
E como a nova estrela ainda não possui nome bem definido, se é maior e mais luminosa que o Sol, só poderá vir a ter um nome: Pablo.
Seria a forma de dar a uma nova estrela o mesmo nome de uma velha e hoje decadente estrela.
Decadente em tamanho e calor, mas não em brilho.
Parece que é do Nélson Rodrigues o personagem chamado Palhares, um “cafajeste que foi capaz de apaixonar-se pela própria cunhada”.
Agora me mandam de Livramento a história de um homem que se casou com duas cunhadas.
Morreu sua mulher e ele casou com a irmã dela. Morreu a segunda mulher e ele veio a se casar com uma irmã das duas defuntas.
Mas como se pode chamar a isso: fetiche, tara ou meramente coerência genética no alvo?
Resta saber se, enquanto sobreviviam suas duas primeiras esposas, ele desejava as outras irmãs.
Se desejava, não tem perdão. Se se atraiu pelas esposas vindouras somente depois que as outras duas morreram, trata-se para mim de um homem normal.
Mais intrigante foi o que aconteceu estes dias em Cachoeirinha: um homem apaixonou-se pelo... cunhado.
Flagrou-se domingo passado, em Minas Gerais, o primeiro grande e imperdoável erro do treinador Silas do Grêmio: logo após ter sido marcado o segundo gol gremista, fixando o escore em 2 a 1 parciais favoráveis ao time de Silas, o treinador gremista, mandou sair do time exatamente o avante Jonas, autor do gol, colocando um volante em seu lugar.
Por que fez isso? Por que desmanchou o equilíbrio do time, que vencia com méritos o Cruzeiro?
Minutos depois da substituição errada e indevida, o Cruzeiro marcou o gol de empate.
Antes, quando estava ainda 2 a 1, eu bradava perante vários companheiros do Esporte de ZH, diante da televisão, que mesmo que o Grêmio ganhasse a partida iria criticar acerbamente Silas pelo erro. Meus colegas são testemunhas.
Por que os treinadores querem se tornar protagonistas principais, mexendo no time, quando o escore lhes fica favorável? Por que esta ânsia de aparecer?
Deu no que deu e quase sempre dá. Ao tornar o Grêmio mais defensivo, o infeliz Silas tornou o Cruzeiro mais ofensivo.
E foi-se por água abaixo a oportunidade magnífica do Grêmio sair da zona do rebaixamento e exorcizar de vez este fantasma que ronda novamente o Olímpico.
Até o momento em que foi substituído, Jonas foi indiscutivelmente o melhor jogador do Grêmio na partida.
Que lance infeliz de Silas! Que substituição tragicamente burra!
Bailarina Sem Breu, livro de crônicas de Mariana Bertolucci será o livro autografado pela autora, colunista de ZH, em sessão de hoje às 19h no Centro de Eventos do BarraShoppingSul.
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