Os primeiros noventa anos do Jornal do Comércio
Versão impressa do JC serve com uma curadoria aos leitores
EDMAR SOUZA/ARTE/JC
Jaime Cimenti
No próximo dia 25 de maio, que é o Dia da Indústria, nosso querido Jornal do Comércio completará seus gloriosos primeiros 90 anos de circulação ininterrupta, o que é motivo de imenso júbilo para as famílias Jarros e Tumelero, para todos os colaboradores e para a comunidade em geral. Mércio, Giovanni e Stefania Tumelero atualmente dirigem com maestria o JC, em sequência à longa trajetória iniciada por Jenor C. Jarros e continuada pela saudosa Sra. Zaida Jayme Jarros. Nestas últimas décadas, Mércio Tumelero tem liderado importantíssimas mudanças administrativas, tecnológicas e editoriais no JC, com o apoio da família e dos funcionários.
Poucos periódicos rio-grandenses, brasileiros e mesmo estrangeiros podem se orgulhar de existir por tantas décadas. Em geral, jornais têm tempo de vida parecido com a dos seres humanos. Nosso JC é um noventão lépido e faceiro e segue, atualmente, com o laborioso e competente Guilherme Kolling como Editor-Chefe. Nosso JC permanece firme como um eterno blazer azul marinho, sem necessidade de apelar para modismos e concessões.
No início de 1994, eu caminhava pelo Parcão com o querido e velho amigo Mércio e ele, muito gentil, elogiou meus escritos e me convidou para colaborar com o JC. Plinio Dotto me recebeu cordialmente na redação e, inicialmente, escrevi artigos de opinião.
Passados quase 30 anos, acho que não nos arrependemos pelas escolhas e caminhos e seguimos juntos, renovados como a luz da manhã.
Quando o inesquecível jornalista, escritor e crítico de cinema Jefferson Barros tornou-se nosso Editor de Cultura, no final de 1994, passei a assinar uma coluna semanal de livros no jornal.Desde então, a coluna tem sido publicada sem qualquer interrupção. Só não assinei a coluna em uma oportunidade. O motivo era mais do que justificado: eu estava com pneumonia. Mônica Kanitz, a editora na época, me substituiu.
Depois do Jefferson segui na Cultura com Beta Timm, Maria Wagner, Mônica Kanitz, Cristiano Dias Vieira, Carol Zatt e, atualmente, estou sob a batuta do simpático e antenado Igor Natusch. Agradeço a todos os editores pelo apoio e pela paciência, em especial a Maria Wagner, grande pessoa e jornalista cultural, com quem convivi muitos anos e aprendi inúmeras coisas inesquecíveis .
É claro que fico muito feliz e agradecido por poder seguir assentando meus modestos tijolinhos nesta obra em contínua construção e evolução e que tem merecido o reconhecimento da comunidade sulina e de outras partes do Brasil. Num país de grandes e tradicionais jornais como o Brasil e num estado de tanta tradição jornalística como o RS, ser reconhecido como um dos melhores periódicos é um prêmio justo e um importante e enorme desafio para o futuro, que certamente será enfrentado e vencido.
Poucos periódicos rio-grandenses, brasileiros e mesmo estrangeiros podem se orgulhar de existir por tantas décadas. Em geral, jornais têm tempo de vida parecido com a dos seres humanos. Nosso JC é um noventão lépido e faceiro e segue, atualmente, com o laborioso e competente Guilherme Kolling como Editor-Chefe. Nosso JC permanece firme como um eterno blazer azul marinho, sem necessidade de apelar para modismos e concessões.
No início de 1994, eu caminhava pelo Parcão com o querido e velho amigo Mércio e ele, muito gentil, elogiou meus escritos e me convidou para colaborar com o JC. Plinio Dotto me recebeu cordialmente na redação e, inicialmente, escrevi artigos de opinião.
Passados quase 30 anos, acho que não nos arrependemos pelas escolhas e caminhos e seguimos juntos, renovados como a luz da manhã.
Quando o inesquecível jornalista, escritor e crítico de cinema Jefferson Barros tornou-se nosso Editor de Cultura, no final de 1994, passei a assinar uma coluna semanal de livros no jornal.Desde então, a coluna tem sido publicada sem qualquer interrupção. Só não assinei a coluna em uma oportunidade. O motivo era mais do que justificado: eu estava com pneumonia. Mônica Kanitz, a editora na época, me substituiu.
Depois do Jefferson segui na Cultura com Beta Timm, Maria Wagner, Mônica Kanitz, Cristiano Dias Vieira, Carol Zatt e, atualmente, estou sob a batuta do simpático e antenado Igor Natusch. Agradeço a todos os editores pelo apoio e pela paciência, em especial a Maria Wagner, grande pessoa e jornalista cultural, com quem convivi muitos anos e aprendi inúmeras coisas inesquecíveis .
É claro que fico muito feliz e agradecido por poder seguir assentando meus modestos tijolinhos nesta obra em contínua construção e evolução e que tem merecido o reconhecimento da comunidade sulina e de outras partes do Brasil. Num país de grandes e tradicionais jornais como o Brasil e num estado de tanta tradição jornalística como o RS, ser reconhecido como um dos melhores periódicos é um prêmio justo e um importante e enorme desafio para o futuro, que certamente será enfrentado e vencido.
A propósito...
Mantendo a tradicional versão impressa, em paralelo com a moderna e indispensável versão eletrônica e plataformas digitais, o JC vai atravessando as décadas e rumando para o primeiro século de existência preservando os princípios que nortearam sua fundação: o profundo respeito à democracia, à livre economia de mercado e aos clássicos e seculares mandamentos do melhor jornalismo praticado no mundo. Isso é ainda mais altamente relevante num momento em que tantos questionam os caminhos e os conteúdos do jornalismo que vem sendo praticado em nosso Brasil e em outros países. Vida ainda mais longa ao Jornal do Comércio, que corporifica as melhores qualidades de nossa comunidade.
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