Guia para sucesso nos negócios e no âmbito pessoal
Negócios Recodificados (DVS Editora, 496 páginas, R$ 75,20, tradução de Leonardo Abramowicz), do celebrado líder global Peter Fisk, autor de best-sellers e palestrante inspirador, é um novo código para o sucesso no ambiente de trabalho e no mercado de amanhã. Fisk deseja que os leitores tenham a coragem de criar um futuro melhor para eles e para as suas empresas, de olho nas muitas, velozes e dramáticas mudanças que nossa época apresenta.
Fisk comanda a GeniusWorks , uma aceleradora de negócios estratégicos sediada em Londres, dando consultoria para equipes executivas se desenvolverem e crescerem. Fisk é professor de liderança, estratégia e inovação no IE Business School de Madri, diretor global da Thinker50 e fundador do European Business Forum.
É sabido que as mudanças, em nível global, têm sido abrangentes e contínuas e que os líderes enfrentam um turbilhão de transformações: crescimento estagnado, futuro incerto, crise ambiental, desconfiança social, clientes exigentes e empreendedores inovadores. As empresas lutam para sobreviver e os líderes estão sob pressão, à procura de novos caminhos. Os velhos códigos não funcionam mais. Reinventar mercados, reimaginar seu negócio, estimular os colaboradores e buscar lucro com propósito e uso de tecnologias inteligentes, com criatividade e impacto sustentável é o que propõe o autor para a sobrevivência no mundo atual.
O livro apresenta sete mudanças sísmicas que conduzem a um futuro empresarial mais sintonizado e revela 49 códigos que definem um novo DNA para as organizações e seus líderes. A obra mergulha com profundidade nas mentes de grandes empresários da atualidade como Anne Wojcicki e Jeff Bezos, Satya Nadekka e Emily Weiss e traz lições de grandes corporações como Alibaba, Amazon, Babylon e BlackRock, Patagona e PingAn, Spotify e Supercell.
Fisk defende que as organizações devem desenvolver seus próprios códigos e concretizar o futuro potencial, o progresso e o sucesso nos negócios, e estimula os leitores a serem corajosos.
Lançamentos
- Um tempo melhor pra se viver - A trajetória histórica do trabalhismo brasileiro (Gramma Editora, 1.187 páginas, R$ 150,00), de Wendel Pinheiro resgata a narrativa sobre o trabalhismo brasileiro no campo da História Política, abordando desde as experiências precursoras do trabalhismo no RS e RJ e a era Vargas (1930-1945).
- Onze portas para a escuridão (Editora Intrínseca, 286 páginas, R$ 34,90), da britânica C.J. Tudor, autora do best-seller O Homem de Giz, é a primeira coletânea de contos da romancista e mostra as facetas mais perversas e criativas de sua escrita, com fendas no espaço-tempo, crianças macabras e apocalipses.
- Brincando de Deus - Como a humanidade vem alterando a natureza há 50 mil anos (Editora Contexto, 352 páginas, R$ 79,00), da bióloga Beth Shapiro, relata o antes e o depois do advento das tecnologias de engenharia genética, que muitos veem como um momento decisivo de manipulação da natureza.
Grandes Revoluções
Desde que o mundo é mundo, a luta pela participação política contra a submissão econômica e a proclamação de direitos fundamentais alimentou ideias revolucionárias e fez nascer ideias democráticas e busca pela liberdade de ação, associação, expressão e pensamento dos seres humanos. Notadamente depois do nascimento da democracia, com a libertação de Atenas no ano de 510 a.C na pátria da democracia, as pessoas seguiram mundo afora a buscar novas formas de convívio social e político. Na velha ágora, o grande cenário da vida pública ateniense, entre edifícios públicos, tribunais, postos comerciais e pórticos, os atenienses fechavam negócios comerciais ou debatiam filosofia e política.
Na velha Roma, a luta de grupos sociais durante o século V a.C. provocou a criação de um sistema político original que se baseava em dois sistemas de cargos paralelos: de um lado as magistraturas públicas, de outro, os tribunos. Essa dualidade entre o povo e as grandes famílias romanas refletiu-se na expressão Senatus Populusque Romanus, que corresponde à famosa sigla SPQR e que significa o senado e o povo romano.
Na Idade Média, as revoltas dos camponeses ao longo dos séculos XIV e XV, em vários países da Europa, trouxeram muitas transformações e, após a trajetória de Lutero, entre 1641 e 1649, os ingleses se manifestaram contra o Rei Carlos I e surgiu a primeira revolução moderna. No final do século XVIII, nos Estados Unidos foi eleito o primeiro presidente e, na França, se deu a Revolução Francesa.
Nos séculos posteriores, em países como a Espanha e a Itália, movimentos sociais e políticos ocorreram, fazendo surgir regimes e repúblicas. Como sabemos, no início do século XX houve a Revolução Russa e a Primeira Guerra Mundial e, entre 1939-1945 a Segunda Guerra Mundial sacudiu o planeta. O pós-guerra foi marcado por reconstruções e logo depois, entre 1947-1991, vivemos as trepidantes décadas da Guerra Fria, com os blocos oriental e ocidental em conflito em meio a tensões geopolíticas, corrida espacial, rivalidades, comparações e mudanças de rumos.
Terminada a Guerra Fria com a dissolução da União Soviética em 1991, muitos acreditaram que os EUA tinham vencido a disputa e que tínhamos chegado ao "Fim da história", título, aliás, do famoso livro best-seller de Francis Fukuyama. Ocorre que surgiu a China como rival dos Estados Unidos e protagonista do cenário mundial, mostrando que os americanos não estavam sozinhos no domínio do planeta.
Com a globalização e a rápida e impactante evolução dos meios de comunicação, o cenário mundial tornou-se ainda mais complexo e as relações entre cidadãos, nações e continentes adquiriram feições e contornos diferentes. Debates sobre nacionalismos, globalização, diversidade, rumos da democracia e questões climáticas passaram a figurar nas agendas diárias do mundo.
A propósito
Este rápido retrospecto histórico mostra, acima de tudo, que os seres humanos sempre buscaram e buscam a vida, a liberdade, a democracia e a possibilidade de convívio social e mundo melhores. Há, claro, avanços e retrocessos e, embora tenhamos evoluído muito na ciência, na economia e na tecnologia, não evoluímos muito em questões humanitárias, espirituais e na busca da paz. As lições da história universal mostram que a censura, a tentativa de dominação geral de uma população e a imposição de totalitarismos não conseguem conter os humanos, que sempre buscaram e buscarão liberdade, criatividade, igualdade e fraternidade.
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