PEDRO ANTONIO GRISA (1941-2017)
Mortes: Tratou a parapsicologia como forma de terapia
Arquivo Pessoal | ||
Pedro Antonio Grisa (1941-2017) |
A curiosidade de Pedro Antonio Grisa o fez ir além. Não se contentou em estudar teatro, filosofia ou psicologia, nem se bastou com as respostas que a religião lhe deu. Só foi encontrar o que buscava num campo menos conhecido: a parapsicologia.
Nascido em Concórdia (SC), deixou a cidade para estudar em seminários de padres, em Ibicaré e São Paulo, onde cursou letras, filosofia e psicologia. Na mesma época, entrou para o teatro.
Morava na capital paulista quando veio a ditadura e, vendo colegas artistas perseguidos, mandou-se para Joaçaba (SC), onde conheceu a mulher, Adelaide Therezinha, e desistiu da vida no sacerdócio.
Passou a dar aulas em escolas e faculdades. Em seus estudos, descobriu a parapsicologia, que pesquisa fenômenos paranormais, como telepatia e premonição.
Em Florianópolis, abriu o Ipappi (Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico), onde desenvolveu a parapsicologia clínica, como uma terapia, em que analisava e tentava dar resposta a casos concretos, como o diagnóstico de conflitos familiares a partir de teorias sobre a telepatia. Criou ainda cursos para formar profissionais da área.
Escreveu uma série de livros sobre o tema, sobretudo voltados à formação humana durante a gestação e ao estudo da personalidade.
Acreditava que ninguém morria e que a vida continuava em outro lugar. Partiu do plano terrestre na última sexta (9), aos 76, deixando a mulher, dois filhos e dois netos.
A missa de sétimo dia acontece nesta quinta (15), às 15h, na Paróquia dos Sagrados Corações, em São José (SC).
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